O crime (em Portugal) compensa
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A juntar ao que está descrito aqui e aqui, gostava apenas de acrescentar que os "gatilheiros" (os que puxavam o gatilho, mesmo) se encontravam à época em Maputo, ensinando os agricultores a plantar ananases e a organizá-los em cooperativas, animados do mais puro espírito internacionalista e a ganhar umas emulações socialistas, que eram uma coisa assim parecida com as medalhas que Jorge Sampaio anda por aí distribuír e que os regimes socialistas usavam imenso, ainda que em menor profusão.
Ainda hoje me envergonha este episódio das FP 25, por ter sido possível esta gente ter sido oficialmente indultada - um dos principais mentores do indulto foi um recente candidato a Presidente da República, Mário Soares, outro, implicado, julgado e condenado e, presumo, indultado, ainda recentemente dizia umas graçolas no programa "Prós e Contras" da RTP, frequentemente apoiado por aplausos alarves de uma assistência idiota.
São pormenores destes que me fazem pensar. Reflectindo bem, este tipo de atitudes, muito nossas, muito tugas, estão em estrita concordância com a recente tomada de posição de Freitas do Amaral sobre as caricaturas de Maomet.
Há uma fronteira muito ténue entre um e o outro caso. Ora vejam lá se não há…
A juntar ao que está descrito aqui e aqui, gostava apenas de acrescentar que os "gatilheiros" (os que puxavam o gatilho, mesmo) se encontravam à época em Maputo, ensinando os agricultores a plantar ananases e a organizá-los em cooperativas, animados do mais puro espírito internacionalista e a ganhar umas emulações socialistas, que eram uma coisa assim parecida com as medalhas que Jorge Sampaio anda por aí distribuír e que os regimes socialistas usavam imenso, ainda que em menor profusão.
Ainda hoje me envergonha este episódio das FP 25, por ter sido possível esta gente ter sido oficialmente indultada - um dos principais mentores do indulto foi um recente candidato a Presidente da República, Mário Soares, outro, implicado, julgado e condenado e, presumo, indultado, ainda recentemente dizia umas graçolas no programa "Prós e Contras" da RTP, frequentemente apoiado por aplausos alarves de uma assistência idiota.
São pormenores destes que me fazem pensar. Reflectindo bem, este tipo de atitudes, muito nossas, muito tugas, estão em estrita concordância com a recente tomada de posição de Freitas do Amaral sobre as caricaturas de Maomet.
Há uma fronteira muito ténue entre um e o outro caso. Ora vejam lá se não há…
Post actualizado: Mais referências ao aniversário do assassínio de Castelo Branco no Mar Salgado e no Mão Invisível.
3 Comments:
"...frequentemente apoiado por aplausos alarves de uma assistência idiota."
Gostei desta.
a. leitão
Foi essa a sensação que, à altura, colhi...
Infelizmente, neste assunto, ninguém escapa, desde a direita à extrema-esquerda.
Honra à sua memória.
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