quarta-feira, julho 27, 2016

Uma clara falta de diálogo...


Boaventura não chegou a tempo de dialogar com esta gente e explicar-lhes que estes desgraçados na vala não têm nada a ver com as atrocidades dos colonialistas...

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A má ventura de ter que ouvir este energúmeno com uma indesejável frequência deve-se a quê? Boaventura vende bem? Traz publicidade? Audiências? Traz o quê, para além do seu inominável narcisismo e completa idiotia no desrespeito total por quem morre às mãos desta horda de assassinos fanáticos? Será tão difícil a comunicação social guardar um momento de reflexão e questionar-se antes de dar voz a estes patetas que permanentemente nos oprimem e abafam com estas palermices?

Penso que se torna já uma questão de higiene descobrir alguém na comunicação social que raciocine e que tenha um módico de respeito pelos inocentes que têm vindo a morrer às mãos destes fanáticos assassinos – e que os deixe a falar sozinhos. Ainda ontem ouvi um inflamado comentador na SicN, ao lado do Nuno Rogeiro (não sei o nome dele, ultimamente aparecem como as moscas…) a insistir que a guerra não resolve nada, temos de dialogar, dialogar, dialogar e dialogar. A expressão é dele e, pelo que ouvi, não vale mesmo a pena é dialogar com estes dialogantes comentadores. Sugeriria que eles dessem corda aos sapatos e fossem dialogar com essa escória de assassinos. E já agora levassem Mário Soares que houve tempo, também, que não falava noutra coisa – dialogar com os terroristas. Talvez no jeito e na forma como ele dialogou com um simples agente da autoridade, uma vez, faz um tempinho… porque esta gente dialoga imenso quando, por acidente, não se encontra passeando com a família, crianças incluídas e lhes passa um camião por cima.



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