Mas as crianças, Senhor? Porque lhes dais tanta dor? Porque padecem assim?
«…uma forma de radicalismo
político autoritário nacionalista que ganhou
destaque no início do século XX na Europa. Os fascistas procuravam unificar sua
nação …a mobilização em massa da comunidade nacional…» o fascismo, pois claro.
No Público de hoje, uma
senhora de nome Natália Faria, a propósito do dia mundial da criança, fez uma
extensa reportagem, na qual entrevista muitas crianças entre os oito e os nove
anos. Tive o cuidado de ler a reportagem toda e concluí que, de duas uma. Ou a
criança portuguesa é o estereótipo acabado da criança-esponja, como na imagem, ou
Natália Faria tem um dedo fascista para seleccionar os entrevistados. À
pergunta «o que farias se mandasses neste país?» a repórter selecciona dezenas
de opiniões, num trabalho que um chefe de propaganda de um país totalitário não
faria melhor e deu relevo às seguintes que passo a enunciar sem mais comentários:
- Eu gosto de tudo no
país, menos do governo;
- Se eu fosse
primeiro-ministro inventava uma regra que era os patrões darem mais aos
empregados;
- Quando nós já sabemos
que nenhum dos governantes vai governar bem Portugal, não vale a pena ir votar
porque eles vão continuar a fazer o mesmo;
- Quero ser polícia para
prender as pessoas que se portam muito mal. Se calhar vou ter que prender os
que estão no governo, também;
- Eu não quero emigrar
porque gosto muito do meu país (este deve ouvir muito o Pedro Abrunhosa);
- O governo manda pagar
menos aos empregados e mais aos que mandam nas empresas;
- Eu mandava destruir
todos os carros e punha as pessoas a andar em carros eléctricos.
Há mais afirmações. Mas,
repito. Não valem os comentários que suscitam.
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Etiquetas: a nova Mocidade Portuguesa, Ai Portugal
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