Socialismo sem estação fluvial
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Desta vez, à la mode de chez nous. Enquanto em todo o lado se procura melhorar as condições de trânsito nas grandes capitais, por aqui continuamos na senda das boas práticas, nem que para isso seja preciso gastar €700.000 numas «reviangas» ali ao Marquês com o único objectivo, repito, único objectivo, que eu ouvi bem o socialista António Costa, de reduzir o trânsito na cidade de Lisboa.
E manhã cedo já eu estava, entre dois golos de café e o «Bom dia Portugal», tentando perceber o alcance do «arranjo» de tráfego no Marquês, mas não era necessário, porque o nosso preclaro presidente tratou de no-lo explicar. Reduzir o trânsito. Tout court. Estimo e venero a ideia de que António Costa tenha ido de metro até ao Marquês para fazer a reportagem.
E continuamos a ser paladinos da idiotia retrógrada deste socialismo estranho que além de nos pôr de tanga tem ainda de dispor de Zés que fazem uma falta imensa e de Antónios Costas que acham que andar de carro é feio e polui muito – coisa de ricos.
E.T. Um cidadão presente ao evento, fez algumas considerações sobre a certeza de que a rotunda iria precisar de uma estação fluvial, porque era claro que da maneira que aquilo foi feito iria haver inundações, sem dúvida nenhuma. António Costa remeteu o cidadão para uma engenheira Helena Bicho que disse que, pois… havia dificuldades inesperadas… aquilo era provisório… mas também… pois… é ver o vídeo.
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Etiquetas: A falta do Zé, Câmara Municipal de Lisboa, socialismos
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