A criatura não se cala com as crises do capitalismo
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Este homem não se cala. E, não, não creio que esteja senil. Pelo contrário, parece-me arguto e esperto como um alho. Ainda que cada vez mais enleado na sua insuportável vaidade. E não consigo entender o tempo de antena que lhe é dado em jornais e televisões.
Houve tempo em que o lia e já achava penoso o que ele escrevia, sentia mesmo alguma piedade pela criatura. Hoje, reciclada a minha opinião, penoso é para quem lê. E piedade, só se for de mim mesmo.
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Este homem não se cala. E, não, não creio que esteja senil. Pelo contrário, parece-me arguto e esperto como um alho. Ainda que cada vez mais enleado na sua insuportável vaidade. E não consigo entender o tempo de antena que lhe é dado em jornais e televisões.
Houve tempo em que o lia e já achava penoso o que ele escrevia, sentia mesmo alguma piedade pela criatura. Hoje, reciclada a minha opinião, penoso é para quem lê. E piedade, só se for de mim mesmo.
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Etiquetas: coisas extraordinárias, Mário Soares
3 Comments:
Tem que vir cá o Juan Carlos para o mandar calar...
Uma boa gargalhada... :))
Qu'eu saiba já o lê há oito anos. É, sim, obra!
O homem não é compreendido. Mas é um verdadeiro político!
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