Mário Soares decepcionado. Ou de como um Nobelizado se corrompe e perde a honorabilidade em troca de um almoço oferecido por Passos Coelho
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Mário Soares deve deitar-se todas as noites com o convencimento da sua indispensabilidade na sociedade portuguesa e na absoluta inevitabilidade da corte o ouvir e, não só, tomar o seu pensamento como a via iconográfica que nos levará à redenção dos pecados do capitalismo que tivemos de adoptar (designadamente ele próprio, quando teve que meter o socialismo na gaveta, uma maçada…) e à descoberta daquele amanhã que nunca mais canta.
Desta vez embirrou com Krugman, uma pessoa com quem até é fácil de embirrar em algumas ocasiões. Mas o Nobel veio a Portugal (Soares diz que veio a Portugal agradar aos nossos governantes que lhe ofereceram um almoço) e como disse algumas coisas desagradáveis para a irresponsabilidade da esquerda que integra Mário Soares e que foi objectivamente responsável pelo caos a que chegámos, foi zurzido pela competência de Soares que ainda hoje acha que os destinos de uma nação se traçam com aquela retórica de esferovite que se aprendia nas mansardas de Paris ou nas rádios argelinas, ou que os problemas das pessoas se resolvem a contar histórias de quando éramos presos pela PIDE, ou ralhando imenso com os polícias, com ele gostava de fazer perante o gáudio do povo.
Soares embirrou com Krugman porque este elogiou a troika e quis ser agradável para com os governantes portugueses que lhe pagaram um almoço, se esqueceu da recessão (Soares deve achar que Krugman deve ter tido alguma culpa) e do desemprego em Portugal ter atingido os 14%, uma coisa que se ia resolver quando Sócrates ia criar 150.000 empregos mas o Passos Coelho e outros vendidos ao capital não deixaram. Basicamente foram estas as razões aduzidas por Soares para ter embirrado com Krugman, pelo menos reli o artigo e não consegui vislumbrar outras razões. E percebi como estes Nobel se vulgarizam em troca de um almocinho e, por ele, perdem a honorabilidade. Falta apenas aguardar por um programinha na 1 ou, pelo menos, uma converseta com a pluma caprichosa.
Mário Soares deve deitar-se todas as noites com o convencimento da sua indispensabilidade na sociedade portuguesa e na absoluta inevitabilidade da corte o ouvir e, não só, tomar o seu pensamento como a via iconográfica que nos levará à redenção dos pecados do capitalismo que tivemos de adoptar (designadamente ele próprio, quando teve que meter o socialismo na gaveta, uma maçada…) e à descoberta daquele amanhã que nunca mais canta.
Desta vez embirrou com Krugman, uma pessoa com quem até é fácil de embirrar em algumas ocasiões. Mas o Nobel veio a Portugal (Soares diz que veio a Portugal agradar aos nossos governantes que lhe ofereceram um almoço) e como disse algumas coisas desagradáveis para a irresponsabilidade da esquerda que integra Mário Soares e que foi objectivamente responsável pelo caos a que chegámos, foi zurzido pela competência de Soares que ainda hoje acha que os destinos de uma nação se traçam com aquela retórica de esferovite que se aprendia nas mansardas de Paris ou nas rádios argelinas, ou que os problemas das pessoas se resolvem a contar histórias de quando éramos presos pela PIDE, ou ralhando imenso com os polícias, com ele gostava de fazer perante o gáudio do povo.
Soares embirrou com Krugman porque este elogiou a troika e quis ser agradável para com os governantes portugueses que lhe pagaram um almoço, se esqueceu da recessão (Soares deve achar que Krugman deve ter tido alguma culpa) e do desemprego em Portugal ter atingido os 14%, uma coisa que se ia resolver quando Sócrates ia criar 150.000 empregos mas o Passos Coelho e outros vendidos ao capital não deixaram. Basicamente foram estas as razões aduzidas por Soares para ter embirrado com Krugman, pelo menos reli o artigo e não consegui vislumbrar outras razões. E percebi como estes Nobel se vulgarizam em troca de um almocinho e, por ele, perdem a honorabilidade. Falta apenas aguardar por um programinha na 1 ou, pelo menos, uma converseta com a pluma caprichosa.
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Etiquetas: angústias do socialismo, Mário Soares
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