sexta-feira, dezembro 02, 2011

Madaíl – à la «tuga»



[4479]

Ouvi, ao acaso, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol afirmar, com um ar misto de pedagogia, tolerância, bondade e sapiência, que:

- Ele tinha uma opinião sobre Paulo Bento mas não ia divulgá-la…
- Que Ricardo Carvalho e Bosingwa eram dois excelentes jogadores e faziam falta à selecção nacional – ou a qualqer selecção…
- Que tinha uma opinião sobre Paulo Bento, não ia agora divulgá-la. Mas Portugal tem a obrigação de, pelo menos, atingir os quartos de final no campeonato da Europa…
- Que Paulo Bento disse o que disse sobre Bosingwa e Ricardo Carvalho, mas não perguntou à Federação se podia dizê-lo (o sempiterno espírito de contínuo de faculdade de que absolutamente não abdicamos)…
- Que Paulo Bento disse o que disse, mas que não devia tê-lo dito naquela altura, devia esperar oito dias. Naquela altura foi uma opinião…inopinada (juro!).

Porque é que temos de ser assim? Será o tal do património imaterial?
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