E quando a poeira assentar?
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Kadhafi é um assassino impiedoso e um reconhecido torcionário. Acresce a estas qualidades um manifesto ódio visceral pelo Ocidente e por tudo o que ele representa em matéria de costumes, cultura, desenvolvimento, progresso, em contraponto ao milenar atraso subjacente aos regimes totalitários muçulmanos de que Kadhafi era um lídimo representante.
Enquanto líder líbio, executou algumas das mais espectaculares acções terroristas contra o Ocidente, sendo de salientar o 747 da PanAm rebentado em pleno voo sobre Lockerbie, um outro atentado contra um avião da extinta UTA, a carnificina de Munique e nem um bombardeamento americano a Tripoli (no qual a mulher e um filho de Kadhafi pereceram) lhe abrandou os ímpetos e ódios, continuando a dar suporte a vários grupos terroristas.
Num passado recente, Kadahfi converteu-se, entenda-se, retratou-se como responsável pelo atentado do 747 da PanAm e, em troca, viu até libertado e devolvido pela Escócia um dos autores materiais pelo massacre, recebido e ovacionado no seu regresso a Tripoli, como se de um herói se tratasse e entrou numa estranha lua-de-mel com os países ocidentais, a quem prometeu cooperação na luta contra o terrorismo (conseguindo, de imediato, a suspensão das sanções económicas).
Nesta neblina estranha de acontecimentos (recordo, com embaraço, Sócrates, aos pulinhos e sorriso alvar, acolitando Kadhadfi), surgem os movimentos chamados «rebeldes» nos países árabes e em menos tempo do que leva a escrever este post, Kadahfi é proscrito e cede o poder a um grupo heterogéneo de gente, cujos líderes não são sequer conhecidos. A Nato levou-os de mão dada a Benghazi e a Tripoli e agora ninguém parece saber bem o que fazer.
Os «rebeldes» poderão ter o rótulo momentâneo de libertadores mas, claramente, muitos deles serão os mesmos que há bem pouco tempo emulavam Kadhafi ou ovacionavam o prisioneiro libertado pelos escoceses e partilhavam os mesmos ódios do seu líder em relação ao Ocidente. O que resulta daqui, não sei. Mas que sei que Tripoli neste momento está invadida por uma massa heterogénea de gente profundamente dividida por questões tribais, sei. E que, provavelmente, a única coisa que verdadeiramente terá em comum é o seu conhecido ódio ao Ocidente. E quem quer que seja que venha a liderar os rebeldes vai ter que prender e matar muita gente até conseguir exercer, de novo, um controle mínimo sobre as emoções à flor da pele de tanta gente com uma espingarda na mão.
Ver este post (vídeo), imperdível, aqui.
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Kadhafi é um assassino impiedoso e um reconhecido torcionário. Acresce a estas qualidades um manifesto ódio visceral pelo Ocidente e por tudo o que ele representa em matéria de costumes, cultura, desenvolvimento, progresso, em contraponto ao milenar atraso subjacente aos regimes totalitários muçulmanos de que Kadhafi era um lídimo representante.
Enquanto líder líbio, executou algumas das mais espectaculares acções terroristas contra o Ocidente, sendo de salientar o 747 da PanAm rebentado em pleno voo sobre Lockerbie, um outro atentado contra um avião da extinta UTA, a carnificina de Munique e nem um bombardeamento americano a Tripoli (no qual a mulher e um filho de Kadhafi pereceram) lhe abrandou os ímpetos e ódios, continuando a dar suporte a vários grupos terroristas.
Num passado recente, Kadahfi converteu-se, entenda-se, retratou-se como responsável pelo atentado do 747 da PanAm e, em troca, viu até libertado e devolvido pela Escócia um dos autores materiais pelo massacre, recebido e ovacionado no seu regresso a Tripoli, como se de um herói se tratasse e entrou numa estranha lua-de-mel com os países ocidentais, a quem prometeu cooperação na luta contra o terrorismo (conseguindo, de imediato, a suspensão das sanções económicas).
Nesta neblina estranha de acontecimentos (recordo, com embaraço, Sócrates, aos pulinhos e sorriso alvar, acolitando Kadhadfi), surgem os movimentos chamados «rebeldes» nos países árabes e em menos tempo do que leva a escrever este post, Kadahfi é proscrito e cede o poder a um grupo heterogéneo de gente, cujos líderes não são sequer conhecidos. A Nato levou-os de mão dada a Benghazi e a Tripoli e agora ninguém parece saber bem o que fazer.
Os «rebeldes» poderão ter o rótulo momentâneo de libertadores mas, claramente, muitos deles serão os mesmos que há bem pouco tempo emulavam Kadhafi ou ovacionavam o prisioneiro libertado pelos escoceses e partilhavam os mesmos ódios do seu líder em relação ao Ocidente. O que resulta daqui, não sei. Mas que sei que Tripoli neste momento está invadida por uma massa heterogénea de gente profundamente dividida por questões tribais, sei. E que, provavelmente, a única coisa que verdadeiramente terá em comum é o seu conhecido ódio ao Ocidente. E quem quer que seja que venha a liderar os rebeldes vai ter que prender e matar muita gente até conseguir exercer, de novo, um controle mínimo sobre as emoções à flor da pele de tanta gente com uma espingarda na mão.
Ver este post (vídeo), imperdível, aqui.
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Etiquetas: coisas extraordinárias, Kadhaffi, Líbia
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