E agora?

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Assim de repente e que me recorde, pelo menos Obama e Amado declararam publicamente e avisaram um diplomata líbio que o tempo de Kadhafi was gone e que ele devia arrumar as «bikuatas» e seguir para outra freguesia. De Obama esperar-se-ia um pouco mais de contenção antes de deixar correr os fluidos progressistas, feitos hormonas, que lhe correm nas veias. De Amado, esperar-se-ia não ter pressa em colocar-se em bicos de pés, embora seja de desculpar, conhecido como é este costume nacional de nos colocarmos em bicos de pés sempre que se trata de questões que cheirem a politicamente correcto.

Entretanto parece que Kadhafi tem vindo a correr com os rebeldes, acusa claramente a Al-Qaeda e já há professores, intelectuais e cientistas líbios e corroborarem as declarações de Kadhafi. O líder das tendas tem mesmo vindo, paulatinamente, a recuperar a grande maioria das cidades, colocou as refinarias a jorrar petróleo outra vez e tudo indica que em pouco tempo esteja a armar tenda em Benghazi onde degolará e comerá uma cabra.

É por estas e por outras que frequentemente me sinto órfão de líderes mundiais que realmente andem a par das realidades, saibam do que estão a falar e, sobretudo, refreiem os seus ímpetos modernaços. Para o bem de todos. Faz-me lembrar quando ouvia Mário Soares a perorar sobre África e os africanos quando a experiência dele não ia além de umas «trepadas» nuns coqueiros, durante o seu custoso exílio...

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