Lavóquê?
[4021]
E de repente a cidade foi invadida por uma onda de publicidade à «Lavacolha». Como sou meio distraído, só ligo aos anúncios até ao primeiro terço, pelo que nunca me tinha apercebido verdadeiramente o que é que a rádio anunciava que nos queriam lavar. À primeira esqueci-me, à segunda pensei que diabo de coisa esta agora de me mandarem lavar… isso… logo pela manhã e a partir daí a minha curiosidade aguçou-se. Habituado que estou à tendência inata dos portugueses para criar vocábulos ou expressões, achei que… «prontes, p’tanto»… aquilo de lavar a colha seria uma ideia moderna de alguém que achou que podia ficar rico a lavar o pessoal antes de uma viagem de avião, enquanto íamos ao aeroporto, deixávamos o carro não sei aonde, mas confesso que me fazia um bocado de espécie. O que é que o aeroporto tinha a ver com aquilo. Hoje não RESISTI. Fui mesmo ao Google tratar de escarafunchar e perceber o que era isto da «Lavacolha». E, diligentemente, pesquisei: LAVACOLHA. Apareceram bidés lindíssimos, em cerâmica, peças antigas em esmalte pintadas à mão, artefactos moderníssimos com chuveirinhos e cinzeiros acoplados, só faltou mesmo aparecerem bidés preparados para fazer tostas mistas ou pregar botões na camisa.
Mantinha-me, porém, numa dolorosa ignorância sobre quaisquer «lavacolhenses» que existissem, nada me informava convenientemente sobre esta possível nova e prestável empresa. Meio abatido, mudei da imagem para a Web. Bingo, estava explicado. A Lavacolla (grafia diferente) apareceu em todo o seu esplendor. Recolhe os veículos à porta do aeroporto, lava-os e guarda-os enquanto a gente vai ali e já vem.
Aprendi três coisas. Uma, que os espanhóis antes de abrirem empresas em Portugal deviam estudar melhor a nossa língua. Outra, que hoje ainda há bidés lindíssimos. Não fazia ideia e fiquei com uma vontade quase incontrolável de ir comprar um e ir a correr para casa pô-lo em uso. Finalmente, aprendi que sou um distraído. Este mundo pode andar meio às avessas. Mas daí a ter chegado ao ponto de abrirem empresas que nos fossem esperar ao aeroporto para nos lavarem as «partes podengas» ainda vai alguma distância. Espero. Acho…
E de repente a cidade foi invadida por uma onda de publicidade à «Lavacolha». Como sou meio distraído, só ligo aos anúncios até ao primeiro terço, pelo que nunca me tinha apercebido verdadeiramente o que é que a rádio anunciava que nos queriam lavar. À primeira esqueci-me, à segunda pensei que diabo de coisa esta agora de me mandarem lavar… isso… logo pela manhã e a partir daí a minha curiosidade aguçou-se. Habituado que estou à tendência inata dos portugueses para criar vocábulos ou expressões, achei que… «prontes, p’tanto»… aquilo de lavar a colha seria uma ideia moderna de alguém que achou que podia ficar rico a lavar o pessoal antes de uma viagem de avião, enquanto íamos ao aeroporto, deixávamos o carro não sei aonde, mas confesso que me fazia um bocado de espécie. O que é que o aeroporto tinha a ver com aquilo. Hoje não RESISTI. Fui mesmo ao Google tratar de escarafunchar e perceber o que era isto da «Lavacolha». E, diligentemente, pesquisei: LAVACOLHA. Apareceram bidés lindíssimos, em cerâmica, peças antigas em esmalte pintadas à mão, artefactos moderníssimos com chuveirinhos e cinzeiros acoplados, só faltou mesmo aparecerem bidés preparados para fazer tostas mistas ou pregar botões na camisa.
Mantinha-me, porém, numa dolorosa ignorância sobre quaisquer «lavacolhenses» que existissem, nada me informava convenientemente sobre esta possível nova e prestável empresa. Meio abatido, mudei da imagem para a Web. Bingo, estava explicado. A Lavacolla (grafia diferente) apareceu em todo o seu esplendor. Recolhe os veículos à porta do aeroporto, lava-os e guarda-os enquanto a gente vai ali e já vem.
Aprendi três coisas. Uma, que os espanhóis antes de abrirem empresas em Portugal deviam estudar melhor a nossa língua. Outra, que hoje ainda há bidés lindíssimos. Não fazia ideia e fiquei com uma vontade quase incontrolável de ir comprar um e ir a correr para casa pô-lo em uso. Finalmente, aprendi que sou um distraído. Este mundo pode andar meio às avessas. Mas daí a ter chegado ao ponto de abrirem empresas que nos fossem esperar ao aeroporto para nos lavarem as «partes podengas» ainda vai alguma distância. Espero. Acho…
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Etiquetas: portugês é difícil, publicidade
1 Comments:
boa tarde como posso obter um bide deste gosto deste amaelo com flor azul
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