De repente, são «fait divers»
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Isto é extraordinário. De repente, as exigências que se fazia a Cavaco, as reportagens inflamadas onde aparecia, colérico, Manuel Alegre a dizer que «ele» (Cavaco, está bem de ver) tinha de explicar a compra e a venda das acções, tornaram-se num quadro cordato, calminho, contemporizador, com uma série de jornalistas e bloggers afirmando que tanto Cavaco como Alegre são políticos muito sérios, e os casos que vinham a dominar a política nacional não passam de fait divers. Isso acabou de ser corroborado até por aquela senhora morena, bonita e simpática, Felisbela Lopes, da Universidade do Minho (essa mesmo, aquela que caguega um bocadinho nos egues e faz comentário da imprensa na RTP) que quase en passant, disse aquilo mesmo. Fait divers que só servem grupos políticos e contribuem para a descredibilização dos políticos. E passou à fguente. Foi pena porque gosto de Felisbela e sempre apreciei o seu estilo e a substância do seu comentário.
Abençoadas Purdeys!
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Etiquetas: comunicação social, presidenciais
4 Comments:
Também gosto de a ouvir.
Mas quando li o titulo do teu post lembrei-me logo de um rapaz que participou num BigBrother qualquer, que um dia, também quis dizer "fait divers" mas, decidiu fazê-lo como se a frase fosse inglesa pelo que disse:
"FAITE DAIVERS" :)))...
(pf. leia-se como está escrito)
Agradeço a atenção à revista de imprensa. Queria apenas sublinhar que faço uma análise dos jornais do dia. Não faço comentário político. Isso fica para os especialistas nesse domínio. Força para o blogue! Felisbela Lopes
papoila
A nossa versatilidade é bem conhecida. E aquele emigrante em França que veio de férias e quis logo ir comer um bocadinho de petit fromage de prendre (queijinho de Tomar)? :)
Felisbela Lopes
Em lugar algum eu sugeri que a Felisbela fosse comentadora política. «Peguei» apenas naquela sua frase que, admitamos, tem uma pitadinha de comentário político o que, de resto, não é pecado para uma analista dos jornais do dia, porque fiquei com a ideia de que a frase era sua, a não ser que a Felisbela, ao dizê-la, estivesse exactamente a reflectir o que ressaltava dos jornais. A ser assim, peço ressalve a minha descuidada interpretação.
Já agora, força para a análise, porque, repito, aprecio bastante a sua participação
Nelson Reprezas
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