Não perder o comboio
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Ouvir estes dois cavalheiros no “Expresso da Meia-Noite”, borboleteando por entre as últimas trapalhadas da criatura que ocupa o lugar de primeiro-ministro, foi um espectáculo grotesco, absurdo e delirante. Quem ouviu Delgado durante meses (anos?) a fio a enfeitar as manigâncias de Sócrates ou, ainda, quem se recordar da participação activa de Marcelino na urdidura efectuada a Cavaco, Público e J.M. Fernandes e os ouviu ontem a meter os pés pelas mãos e a explanar uma sintaxe redonda e ininteligível sobre as responsabilidades de Sócrates, não pode evitar abrir a boca de espanto. Ou não, que chegámos um ponto que já nada espanta. Mesmo assim, poderia haver ainda um pouco de vergonha, de decoro, ou já nem isso?
Ouvir estes dois cavalheiros no “Expresso da Meia-Noite”, borboleteando por entre as últimas trapalhadas da criatura que ocupa o lugar de primeiro-ministro, foi um espectáculo grotesco, absurdo e delirante. Quem ouviu Delgado durante meses (anos?) a fio a enfeitar as manigâncias de Sócrates ou, ainda, quem se recordar da participação activa de Marcelino na urdidura efectuada a Cavaco, Público e J.M. Fernandes e os ouviu ontem a meter os pés pelas mãos e a explanar uma sintaxe redonda e ininteligível sobre as responsabilidades de Sócrates, não pode evitar abrir a boca de espanto. Ou não, que chegámos um ponto que já nada espanta. Mesmo assim, poderia haver ainda um pouco de vergonha, de decoro, ou já nem isso?
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Etiquetas: falta de ar, falta de chá, falta-me saco
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