quarta-feira, janeiro 27, 2010

No aconchego de quem toma conta de nós


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Teixeira dos Santos deixou ontem o país em suspenso com o anúncio do orçamento. Televisões em stand by iam dando notícias avulso de locais que se tornavam verdadeiras capelinhas das aparições, versão pós moderna de um país a caminhar aceleradamente para a condição de trouxa. Nos estúdios fazia-se o que normalmente se designa por «encher chouriços», enquanto a virgem, peço perdão, o ministro não aparecia aos pastorinhos. Programas vários eram adiados para a madrugada por causa de tudo isto.

Aparece o ministro. Explicações dadas ficou, pelo menos, a ideia de que o tom paciente, didáctico, sapiente e quase protector da criatura, apesar de uns assomos episódicos de alguma severidade como convém, já que nem sempre nos portamos bem, temos muitos telemóveis, somos consumistas, usamos pouco os transportes públicos e pedimos muito dinheiro emprestado aos bancos, nos deviam fazer agradecer a Deus estarmos protegidos por quem tão bem zela por nós. São os momentos Chávez do nosso contentamento (a propósito, se Chávez nos pagasse à TAP e os Magalhães, as nossas contas não melhorariam? Podiam pedir a Mário Soares para dar um jeitinho, sei lá…).
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5 Comments:

At 9:46 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 11:39 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

xxx

 
At 9:11 da tarde, Blogger estouparaaquivirada disse...

DEPENADOS!

 
At 8:30 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

papoila

Literamente, papoila :)

 
At 10:23 da manhã, Blogger Nada de novo na frente ocidental disse...

Chávez pagar? Nahhh. Nem é preciso, já que temos o 'Alberto João', a quem sempre se deve 'pedir contas' e que serve como bombo, à falta de outro. Mas afinal porque estarmos preocupados? Se em 2020, segundo as melhores perspectivas, estaremos no mesmo ponto de convergência com a UE em que estavamos em 1986...Obrigado Sócrates. E Sampaio, que nos livraste do desregrado Santana, esse sim, um 'sei-eira-nem-beira'. Nada como o 'rigoroso' Teixeira Santos.
Um abraço (com) Espumante.

 

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