Down the drain
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Este post do JCD causa calafrios. Porque as opções que ele coloca são mesmo as que existem. Todavia, as culpas são tanto do governo como de todos os que o votam, que esse é o nome do jogo e a observância estrita da democracia. Não creio, assim, que a queda do governo resolva o que quer que seja. Quando muito resolve uma questão ética, já que temos um primeiro-ministro por demais envolvido num rosário de situações que não o abonam, a ele ou ao país que representa. São demasiadas situações dúbias para que assobiemos para o lado e nos entretenhamos a fazer conjecturas de direito para manter o primado da inocência até decisões transitadas em julgado, blá, blá, blá, sobretudo quando são notórias as manobras e pressões de bastidores para manterem o Grande Líder a coberto destas maçadas. Além de que algumas dessas situações podem até não configurar ilícito mas, certamente, não abonam a estrutura ética e intelectual de quem recebeu em mãos os desígnios de uma nação, consagrados no poder inalienável do voto.
A questão é que o governo cai e outro se levanta, feito da farinha do mesmo saco onde todos nós nos entretemos loucamente a sublimar as idiossincrasias de um povo estranho como nós e que deu por adquirido o jeito de discutir assuntos importantes e vitais para a nossa sobrevivência, à moda de um jogo de futebol. Basta assistir a um daqueles programas dos marretas do futebol (na SIC Notícias e TVI24) para nos apercebermos que o estilo Pôncio Monteiro, Eduardo Barroso, Fernando Seara, Guilherme Aguiar, Cerván e Dias Ferreira (uff! Achei melhor mencionar todos...) é o mesmo que usamos para discutir saúde, justiça, educação, economia e outras minudências com que temos de lidar para “isto” não ir para o buraco.
Voltando ao post do JCD, há uma opção de que ele se esqueceu, qual seja o de mantermos o passaporte válido e irmos viver e trabalhar para outra freguesia. Onde nos limitemos a trabalhar e a viver, deixando a pregação para os outros. Nisso somos inquestionavelmente bons e com provas dadas. Aliás, alguns se apercebem já do brain drainage em curso, enquanto que os cá ficam, sem brain to drain, se arriscam a um dia destes irem, definitiva e irremediavelmente, down the drain.
Este post do JCD causa calafrios. Porque as opções que ele coloca são mesmo as que existem. Todavia, as culpas são tanto do governo como de todos os que o votam, que esse é o nome do jogo e a observância estrita da democracia. Não creio, assim, que a queda do governo resolva o que quer que seja. Quando muito resolve uma questão ética, já que temos um primeiro-ministro por demais envolvido num rosário de situações que não o abonam, a ele ou ao país que representa. São demasiadas situações dúbias para que assobiemos para o lado e nos entretenhamos a fazer conjecturas de direito para manter o primado da inocência até decisões transitadas em julgado, blá, blá, blá, sobretudo quando são notórias as manobras e pressões de bastidores para manterem o Grande Líder a coberto destas maçadas. Além de que algumas dessas situações podem até não configurar ilícito mas, certamente, não abonam a estrutura ética e intelectual de quem recebeu em mãos os desígnios de uma nação, consagrados no poder inalienável do voto.
A questão é que o governo cai e outro se levanta, feito da farinha do mesmo saco onde todos nós nos entretemos loucamente a sublimar as idiossincrasias de um povo estranho como nós e que deu por adquirido o jeito de discutir assuntos importantes e vitais para a nossa sobrevivência, à moda de um jogo de futebol. Basta assistir a um daqueles programas dos marretas do futebol (na SIC Notícias e TVI24) para nos apercebermos que o estilo Pôncio Monteiro, Eduardo Barroso, Fernando Seara, Guilherme Aguiar, Cerván e Dias Ferreira (uff! Achei melhor mencionar todos...) é o mesmo que usamos para discutir saúde, justiça, educação, economia e outras minudências com que temos de lidar para “isto” não ir para o buraco.
Voltando ao post do JCD, há uma opção de que ele se esqueceu, qual seja o de mantermos o passaporte válido e irmos viver e trabalhar para outra freguesia. Onde nos limitemos a trabalhar e a viver, deixando a pregação para os outros. Nisso somos inquestionavelmente bons e com provas dadas. Aliás, alguns se apercebem já do brain drainage em curso, enquanto que os cá ficam, sem brain to drain, se arriscam a um dia destes irem, definitiva e irremediavelmente, down the drain.
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Etiquetas: Ai Portugal, delícias do socialismo
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