Já não há pachorra...
[3442]
O cinismo e a hipocrisia são uma imagem de marca dos Soares do nosso descontentamento. Pai e filho. Sobretudo quando envergam as vestes do moralismo que releva da imagem impoluta que gostam de fazer transparecer. Nessas alturas não hesitam em retirar dividendos pessoais de várias situações que lhes caem no prato de sopa. Ainda ontem João Soares, no bloco de notícias do Mário Crespo, (eu pasmo como é que ainda vou conseguindo ouvir esta gente, talvez a figura grácil da Teresa tenha tido um efeito decisivo na sessão masoquista a que me sujeitei) se entregou a um exercício pastoso e degradante sobre as questões do BPN, durante as quais ele afirmou um milhão de vezes que não queria tirar dividendos políticos ou partidários da situação, mas era preciso não esquecer que todas as tramóias tinham a ver com pessoas ligadas, (e longe dele tirar dividendos partidários…) à figura de Cavaco Silva. Ao Cavaquismo, para dar o nome às coisas. E, sem que pretendesse tirar dividendos partidários, repetiu-se, repetiu-se e repetiu-se. Sempre evitando tirar dividendos partidários.
Eu (ainda) pasmo com o descaramento desta vaga de socialismo que gerou cidadãos impolutos e a salvo das tentações do demo, que parecem centrar-se no PSD e no cavaquismo. Qualquer cidadão minimamente informado e, sobretudo, que não se distraia por aí além, tem um zilião de casos, obscuros, viscosos e, não menos grave, mais ou menos abafados, prescritos e estranhos, envolvendo cidadãos do mundo socialista. Ele próprio, João Soares, não escapou à maledicência nacional quando caiu de avião na Jamba. Ainda hoje, quem for a Windhoek ou se encontrar com algumas pessoas em Joanesburgo ouvirá histórias estranhíssimas. Sobretudo se dispuser de algumas «acquaintances» no mundo dos pilotos.
Nem de propósito, poucas horas depois da palestra de João Soares (sem pretender dividendos políticos nem partidários) sobre a importância do «cavaquismo» nas mirabolâncias do BPN, as televisões regurgitam nomes de socialistas envolvidos nas empresas estatais que estão a ser alvo de investigação da judiciária. Com Armando Vara à cabeça, que depois da berraria que andou a soltar pela ponte 25 de Abril se tornou uma pessoa compostinha, especializada em organizar fundações e em singrar na hierarquia do sistema bancário nacional.
Tudo isto fede. Mas o ar angelical dos Soares já não fede. Fode-me.
O cinismo e a hipocrisia são uma imagem de marca dos Soares do nosso descontentamento. Pai e filho. Sobretudo quando envergam as vestes do moralismo que releva da imagem impoluta que gostam de fazer transparecer. Nessas alturas não hesitam em retirar dividendos pessoais de várias situações que lhes caem no prato de sopa. Ainda ontem João Soares, no bloco de notícias do Mário Crespo, (eu pasmo como é que ainda vou conseguindo ouvir esta gente, talvez a figura grácil da Teresa tenha tido um efeito decisivo na sessão masoquista a que me sujeitei) se entregou a um exercício pastoso e degradante sobre as questões do BPN, durante as quais ele afirmou um milhão de vezes que não queria tirar dividendos políticos ou partidários da situação, mas era preciso não esquecer que todas as tramóias tinham a ver com pessoas ligadas, (e longe dele tirar dividendos partidários…) à figura de Cavaco Silva. Ao Cavaquismo, para dar o nome às coisas. E, sem que pretendesse tirar dividendos partidários, repetiu-se, repetiu-se e repetiu-se. Sempre evitando tirar dividendos partidários.
Eu (ainda) pasmo com o descaramento desta vaga de socialismo que gerou cidadãos impolutos e a salvo das tentações do demo, que parecem centrar-se no PSD e no cavaquismo. Qualquer cidadão minimamente informado e, sobretudo, que não se distraia por aí além, tem um zilião de casos, obscuros, viscosos e, não menos grave, mais ou menos abafados, prescritos e estranhos, envolvendo cidadãos do mundo socialista. Ele próprio, João Soares, não escapou à maledicência nacional quando caiu de avião na Jamba. Ainda hoje, quem for a Windhoek ou se encontrar com algumas pessoas em Joanesburgo ouvirá histórias estranhíssimas. Sobretudo se dispuser de algumas «acquaintances» no mundo dos pilotos.
Nem de propósito, poucas horas depois da palestra de João Soares (sem pretender dividendos políticos nem partidários) sobre a importância do «cavaquismo» nas mirabolâncias do BPN, as televisões regurgitam nomes de socialistas envolvidos nas empresas estatais que estão a ser alvo de investigação da judiciária. Com Armando Vara à cabeça, que depois da berraria que andou a soltar pela ponte 25 de Abril se tornou uma pessoa compostinha, especializada em organizar fundações e em singrar na hierarquia do sistema bancário nacional.
Tudo isto fede. Mas o ar angelical dos Soares já não fede. Fode-me.
.
Etiquetas: João Soares, socialismos
4 Comments:
Olá Nelson,
Hoje estás mesmo zangado...até dói!
Olha por acaso já leste um artigo "
MARIO SOARES VISTO PELO ACTUAL BASTONARIO DA ORDEM DOS ADVOGADOS MARINHO PINTO"??
Se ainda não conheces vai ao google e no blog
ANOVIS ANOPHELIS, podes lê-lo.
Diverte-te!
Ele gosta tanto deles como tu :)
papoila
Não é zangado, papoila. É farto, mesmo.
Não posso olhar para as ventas do Soares filho lololol
Ellen
Somos dois, Ellen
Enviar um comentário
<< Home