Nacionalizações?
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Tenho acompanhado os debates a tracejado. Está tudo e estão todos muito vistos para que me detenha com atenção na verve destas criaturas que nos têm tratado da vida (???) durante os últimos anos.
Há uma coisa, porém, que me impressiona, qual seja a da frequência e o à-vontade com que se tem falado nas nacionalizações. Pior que a frequência tem-me surpreendido a forma como nenhum dos adversários dos paladinos das nacionalizações têm reagido. Nenhum deles, nem Portas nem Ferreira Leite nem Sócrates parece ter argumentação forte para calar o talento falante de Louçã ou a candura de Jerónimo.
Isto pode querer dizer uma de duas coisas. Ou os candidatos referidos não dão verdadeira importância ao que a extrema esquerda vai dizendo por aí ou realmente se instalou na sociedade portuguesa uma abulia generalizada sobre as consequências trágicas das loucuras do Prec, coisas do passado, pensarão muitos ou, muito mais grave, talvez que as nacionalizações não fossem má ideia, para acabar com os ricos e os poderosos.
É evidente que não posso ter a certeza, mas receio que possa ter razão se afirmar que Portugal poderá muito bem ser o único país europeu onde as nacionalizações ainda possam constituir matéria de discussão em período eleitoral.
Tenho acompanhado os debates a tracejado. Está tudo e estão todos muito vistos para que me detenha com atenção na verve destas criaturas que nos têm tratado da vida (???) durante os últimos anos.
Há uma coisa, porém, que me impressiona, qual seja a da frequência e o à-vontade com que se tem falado nas nacionalizações. Pior que a frequência tem-me surpreendido a forma como nenhum dos adversários dos paladinos das nacionalizações têm reagido. Nenhum deles, nem Portas nem Ferreira Leite nem Sócrates parece ter argumentação forte para calar o talento falante de Louçã ou a candura de Jerónimo.
Isto pode querer dizer uma de duas coisas. Ou os candidatos referidos não dão verdadeira importância ao que a extrema esquerda vai dizendo por aí ou realmente se instalou na sociedade portuguesa uma abulia generalizada sobre as consequências trágicas das loucuras do Prec, coisas do passado, pensarão muitos ou, muito mais grave, talvez que as nacionalizações não fossem má ideia, para acabar com os ricos e os poderosos.
É evidente que não posso ter a certeza, mas receio que possa ter razão se afirmar que Portugal poderá muito bem ser o único país europeu onde as nacionalizações ainda possam constituir matéria de discussão em período eleitoral.
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Etiquetas: Ai Portugal, esquerda (s), socialismos
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