terça-feira, setembro 08, 2009

Coitado de Chávez, esse incompreendido


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Oliver Stone faz o panegírico de Hugo Chávez, numa longa prelecção, a propósito de um filme que mete guerra e sacanas. Poucas vezes tenho ouvido tantas alarvidades em tão pouco tempo. Ficou-se-me a última, segundo a qual deveríamos compreender Chávez porque, afinal, poucos países da América Latina se poderão gabar de ter tido tantas eleições como a Venezuela. Ainda segundo Stone, a pobreza foi quase erradicada e Chávez está a ser vítima de campanhas dos media internacionais em geral e americanos em geral (ainda há dias a imprensa dizia que Chávez achava muito bem que o Irão devia ter a bomba atómica e que, idealmente, se deveria constituir uma zona nuclear de parceria venezuelana e iraniana no continente americano, esta imprensa é danada para a brincadeira, quando embirra com alguém é isto).

Houve uma altura em que ainda me interrogava como era possível haver gente assim. Hoje, limito-me a perguntar aos meus botões como é que este pessoal «avançado» consegue tanta audiência.

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