Falando de futebóis
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De há bastante tempo que o meu interesse pelo futebol da paróquia se tem vindo a desvanecer aceleradamente. Mesmo quando um ou outro jogo interessante trazia uma alminha nova ao meu desencanto, lá vinha uma caso qualquer encarregar-se de me carrilar no enfado – que é, em última análise, o que acaba por acontecer ao mais pintado. Isto para não falar daquelas questões que jamais virei a entender e que se tornaram rotina no futebol português, como seja o facto de se pagar a um homem como Rui Santos para falar na SIC. Neste caso, de futebol, mas pôr Rui Santos a falar seja do que for e pagar-lhe por cima é um acto absurdo e que jamais entenderei.
Mas, tudo junto e somado, não desminto que, aqui e ali, não surja um motivo de alegria intestina ou uma explosãosita, mesmo contida, tipo Juca Chaves quando desatou a gritar «é hoje, é hoje, é hoje». E isso tem acontecido com o renascimento do Benfica, mesmo dando de barato que sou um lagarto confesso por razões que a razão desconhece. Mas comecei a gostar de ver uma equipa capaz de mostrar ao FêQuêPê que nem sempre a glicose, aminoácidos, fibra e vitaminas da fruta da época chegam para ganhar campeonatos, já que o vigor do meu leão se continua a parecer cada vez mais com uma anemia crónica de um tareco ao borralho de uma velhinha míope e de xaile. Isto para não falar de quanto mais vezes o Benfica ganha e o FêquêPê perde, menos crónicas específicas o CAA mete no Blasfémias, blogue simpático que tem o JCD e a Helena Matos e tudo e tudo e tudo mas que quando começa a falar do Benfica e da drª Ferreira Leite apetece mandar para o Bolhão vender rodovalho (a escolha deste peixe como exemplo não tem qualquer conotação fonética com o que quer que seja, tem apenas a ver com um dos peixes que mais aprecio e desde já recomendo os «Três irmãos» ou os «Três rapazes», já nem me lembro bem, em A-Ver-o-Mar, onde este peixe vem a escorrer frescura para a travessa).
Voltando ao futebol, aceitar a melhoria do Benfica e rebolar-me de gozo com as derrotas (nacionais, atenção) do FêQuêPê é uma coisa. Agora que, de repente, se comece a sentir que se está a levar o Benfica ao colo é outra. Ainda ontem o Benfica ganhou com um golo resultante de um livre que não existiu e outro de um penalty que ainda existiu menos. Ou seja, não exageremos. Aceitemos a melhoria dos lampiões mas não comecemos agora a actuar por simpatia (no sentido militar, mesmo) e a levar o pequeno-almoço à caminha da lampionagem.
Posto isto, estou para ver o que é que o Sporting faz logo à noite.
De há bastante tempo que o meu interesse pelo futebol da paróquia se tem vindo a desvanecer aceleradamente. Mesmo quando um ou outro jogo interessante trazia uma alminha nova ao meu desencanto, lá vinha uma caso qualquer encarregar-se de me carrilar no enfado – que é, em última análise, o que acaba por acontecer ao mais pintado. Isto para não falar daquelas questões que jamais virei a entender e que se tornaram rotina no futebol português, como seja o facto de se pagar a um homem como Rui Santos para falar na SIC. Neste caso, de futebol, mas pôr Rui Santos a falar seja do que for e pagar-lhe por cima é um acto absurdo e que jamais entenderei.
Mas, tudo junto e somado, não desminto que, aqui e ali, não surja um motivo de alegria intestina ou uma explosãosita, mesmo contida, tipo Juca Chaves quando desatou a gritar «é hoje, é hoje, é hoje». E isso tem acontecido com o renascimento do Benfica, mesmo dando de barato que sou um lagarto confesso por razões que a razão desconhece. Mas comecei a gostar de ver uma equipa capaz de mostrar ao FêQuêPê que nem sempre a glicose, aminoácidos, fibra e vitaminas da fruta da época chegam para ganhar campeonatos, já que o vigor do meu leão se continua a parecer cada vez mais com uma anemia crónica de um tareco ao borralho de uma velhinha míope e de xaile. Isto para não falar de quanto mais vezes o Benfica ganha e o FêquêPê perde, menos crónicas específicas o CAA mete no Blasfémias, blogue simpático que tem o JCD e a Helena Matos e tudo e tudo e tudo mas que quando começa a falar do Benfica e da drª Ferreira Leite apetece mandar para o Bolhão vender rodovalho (a escolha deste peixe como exemplo não tem qualquer conotação fonética com o que quer que seja, tem apenas a ver com um dos peixes que mais aprecio e desde já recomendo os «Três irmãos» ou os «Três rapazes», já nem me lembro bem, em A-Ver-o-Mar, onde este peixe vem a escorrer frescura para a travessa).
Voltando ao futebol, aceitar a melhoria do Benfica e rebolar-me de gozo com as derrotas (nacionais, atenção) do FêQuêPê é uma coisa. Agora que, de repente, se comece a sentir que se está a levar o Benfica ao colo é outra. Ainda ontem o Benfica ganhou com um golo resultante de um livre que não existiu e outro de um penalty que ainda existiu menos. Ou seja, não exageremos. Aceitemos a melhoria dos lampiões mas não comecemos agora a actuar por simpatia (no sentido militar, mesmo) e a levar o pequeno-almoço à caminha da lampionagem.
Posto isto, estou para ver o que é que o Sporting faz logo à noite.
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5 Comments:
Ser lagarto já é triste. Mas ser lagarto cegueta que não vê os penaltes ainda é mais triste
o defesa do Leiria faz jogo perigoso e é falta. Dentro da área é penalti. Não podia ser outra coisa.
Independentemente de algumas adendas suas algo despiciendas, só lhe fica bem pontificar o meu Glorioso :))
Por falar em colos, escreveu cedo demais...
Paulo Abreu e Lima
Olhe que não, Paulo, olhe que não, é uma questão de seguir atentamente os factos. De resto, nada me impede de reconhecer o óbvio. Que o benfica está melhor este ano. ;)
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