Corninhos ao sol
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A faena acabou descolorida e desinteressante. Mais. Ponderados os factos, conclui-se que o mais fácil é perder a cabeça com as diatribes de Louçã e Bernardino, pelo que começa até a esboçar-se uma aura de certa simpatia pelo ministro Pinho, chegando mesmo a haver gente que acha que é pena ele ter dois indicadores tão pequeninos pelo que a coreografia saiu diminuída perante o real merecimento dos visados. Mais longe ainda, há já quem ache que Pinho poderia sair do governo, sim, mas mereceria ter cortado uma orelha a Louçã e um rabo a Bernardino, ou vice-versa, mas eu acho que assim é que está bem porque Louçã tem orelhas maiores e Bernardino tem um rabo mais compostinho e tem a mania que em Pyong Yang é que é bom.
De resto, continuando numa serena apreciação de culpas, é de considerar que todos o ministros do actual governo tiveram no Grande Líder um exemplo incontornável de que como se pode perder a cabeça sem ser malcriado e, por contraste, como se pode ser malcriado sem perder a cabeça. Tiveram bom e versátil mestre, assim. Pelo que, no fundo, os corninhos de Pinho nem sequer foram grande espingarda. «À uma» porque ele nem sequer tem indicadores que se veja, pelo que saíram dali uns cornitos enfezados e inofensivos, «à outra» porque já tenho visto pior. Mentir descaradamente à Assembleia da República como recentemente fez Sócrates é, no meu entender, muito mais grave que dois cornitos raquíticos de destinatários desmerecedores.
A faena acabou descolorida e desinteressante. Mais. Ponderados os factos, conclui-se que o mais fácil é perder a cabeça com as diatribes de Louçã e Bernardino, pelo que começa até a esboçar-se uma aura de certa simpatia pelo ministro Pinho, chegando mesmo a haver gente que acha que é pena ele ter dois indicadores tão pequeninos pelo que a coreografia saiu diminuída perante o real merecimento dos visados. Mais longe ainda, há já quem ache que Pinho poderia sair do governo, sim, mas mereceria ter cortado uma orelha a Louçã e um rabo a Bernardino, ou vice-versa, mas eu acho que assim é que está bem porque Louçã tem orelhas maiores e Bernardino tem um rabo mais compostinho e tem a mania que em Pyong Yang é que é bom.
De resto, continuando numa serena apreciação de culpas, é de considerar que todos o ministros do actual governo tiveram no Grande Líder um exemplo incontornável de que como se pode perder a cabeça sem ser malcriado e, por contraste, como se pode ser malcriado sem perder a cabeça. Tiveram bom e versátil mestre, assim. Pelo que, no fundo, os corninhos de Pinho nem sequer foram grande espingarda. «À uma» porque ele nem sequer tem indicadores que se veja, pelo que saíram dali uns cornitos enfezados e inofensivos, «à outra» porque já tenho visto pior. Mentir descaradamente à Assembleia da República como recentemente fez Sócrates é, no meu entender, muito mais grave que dois cornitos raquíticos de destinatários desmerecedores.
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Etiquetas: à la PS, Assembleia da República, críticos de tauromaquia
1 Comments:
J.S.Teixeira
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