Mas quem é que este homem julga que é?
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Sócrates tem uma ideia distorcida da democracia e da liberdade. O problema deste homem não é o que ele não sabe, mas mais o que ele julga que sabe. E ele julga saber que a oposição se fez para não se opor à consecução dos seus próprios ditames de alma e que provêm basicamente do poder que lhe caiu nas mãos nem ele sabe bem como nem porquê. E como conseguiu (mérito lhe seja) arregimentar um grupo de gente para quem o exercício do poder não pode ser um episódio fugaz mas antes um modo de vida, já que sem ele, poder, nada mais saberão fazer, ele domina e conduz os destinos de um pobre país acolitado a uma clique feroz de gente incapaz e ciosa das prerrogativas que obteve. Frequentemente, sem qualquer noção do que seja o exercício digno da condução dos assuntos de estado, a começar por ele próprio, representante acabado da política rasteira e medíocre, sustentada, de resto, por uma carreira académica e política equívoca e nunca devidamente esclarecida mas, outrossim, reveladora, de uma trajectória de compadrios e amiguismos à boa maneira portuguesa. Por isso Sócrates sente arremedos de estadista. “Pressente” que adquiriu uma dimensão que está a anos-luz de alguma vez conseguir, apesar do circunstancialismo favorável que lhe vai dando a vitória nas eleições.
Este é um pequeno desabafo. Um desabafo de um cidadão cansado deste nível zero de política do Partido Socialista que (uma vez mais) provou estar formatado para a oposição e nunca para o poder (lembro-me bem da triste figura de um ministro comedor de mioleiras a integrar-se numa manifestação contra ele próprio e de um improvável ministro da administração interna, hoje ministro da justiça, dizendo que aquela não era a polícia dele) e cujo líder, ironicamente, acha que a oposição não nasceu para se opor mas sim para colaborar na gloriosa missão do próprio governo.
É a tal falta de densidade. Que isto de ser primeiro-ministro não é para qualquer um. Requer competência, dignidade e muita, mas muita, decência. Coisas que não abundam no actual inquilino de S. Bento. Ainda agora, a propósito da campanha para as europeias, se pôde ver até que ponto pode ir a insídia e ausência de escrúpulos desta gente que nos governa e que não hesita em deitar mão a quaisquer métodos para derrubar os adversários. Com os deuses de feição, ainda contam com uma considerável falange de "idiotas úteis" que lhes pontilham as estratégias, independentemente da triste figura que fazem, como agora aconteceu com Vital Moreira.
Pode ser que se esteja a encerrar um ciclo. E que esta gente, socialistas, seja arredada do palco. Senão para sempre, pelo menos por uns tempos. Uns tempos que permitam voltar a pôr este país minimamente arrumado até que eles venham de lá, de novo e ao som de Vangelis ou a cantar o "Only you", borrar a escrita toda outra vez. O costume, afinal.
É a vida, como dizia o outro. Mas, por agora, CHEGA.
Sócrates tem uma ideia distorcida da democracia e da liberdade. O problema deste homem não é o que ele não sabe, mas mais o que ele julga que sabe. E ele julga saber que a oposição se fez para não se opor à consecução dos seus próprios ditames de alma e que provêm basicamente do poder que lhe caiu nas mãos nem ele sabe bem como nem porquê. E como conseguiu (mérito lhe seja) arregimentar um grupo de gente para quem o exercício do poder não pode ser um episódio fugaz mas antes um modo de vida, já que sem ele, poder, nada mais saberão fazer, ele domina e conduz os destinos de um pobre país acolitado a uma clique feroz de gente incapaz e ciosa das prerrogativas que obteve. Frequentemente, sem qualquer noção do que seja o exercício digno da condução dos assuntos de estado, a começar por ele próprio, representante acabado da política rasteira e medíocre, sustentada, de resto, por uma carreira académica e política equívoca e nunca devidamente esclarecida mas, outrossim, reveladora, de uma trajectória de compadrios e amiguismos à boa maneira portuguesa. Por isso Sócrates sente arremedos de estadista. “Pressente” que adquiriu uma dimensão que está a anos-luz de alguma vez conseguir, apesar do circunstancialismo favorável que lhe vai dando a vitória nas eleições.
Este é um pequeno desabafo. Um desabafo de um cidadão cansado deste nível zero de política do Partido Socialista que (uma vez mais) provou estar formatado para a oposição e nunca para o poder (lembro-me bem da triste figura de um ministro comedor de mioleiras a integrar-se numa manifestação contra ele próprio e de um improvável ministro da administração interna, hoje ministro da justiça, dizendo que aquela não era a polícia dele) e cujo líder, ironicamente, acha que a oposição não nasceu para se opor mas sim para colaborar na gloriosa missão do próprio governo.
É a tal falta de densidade. Que isto de ser primeiro-ministro não é para qualquer um. Requer competência, dignidade e muita, mas muita, decência. Coisas que não abundam no actual inquilino de S. Bento. Ainda agora, a propósito da campanha para as europeias, se pôde ver até que ponto pode ir a insídia e ausência de escrúpulos desta gente que nos governa e que não hesita em deitar mão a quaisquer métodos para derrubar os adversários. Com os deuses de feição, ainda contam com uma considerável falange de "idiotas úteis" que lhes pontilham as estratégias, independentemente da triste figura que fazem, como agora aconteceu com Vital Moreira.
Pode ser que se esteja a encerrar um ciclo. E que esta gente, socialistas, seja arredada do palco. Senão para sempre, pelo menos por uns tempos. Uns tempos que permitam voltar a pôr este país minimamente arrumado até que eles venham de lá, de novo e ao som de Vangelis ou a cantar o "Only you", borrar a escrita toda outra vez. O costume, afinal.
É a vida, como dizia o outro. Mas, por agora, CHEGA.
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Etiquetas: mudar o paradigma, PS
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