Karma
[3203]
Já numa outra viagem, num passado não muito longínquo, andei rubbing shoulders com um presidente de república. Há dias, no lançamento do livro do João Gonçalves, foi a vez de um ex-presidente. Hoje calha a vez e o privilégio a Medvedev de rub shoulders comigo, já que aterrou há pouco mais de duas horas em Luanda.
Aqui pelo foyer do «Trópico» reina alguma agitação e as opiniões desencontram-se. Que o presidente vai dormir aqui, que o presidente vai dormir a outro lado e aqui só dorme a segurança. É nesta parte das conjecturas que me recordo daquele rancho de «magníficas» de saia travada e tatuagens pelas portas acima que tinham como especial incumbência divertir o amigo dilecto do nosso Grande Líder, esse mesmo, o Chávez, que se ria imenso com as gracinhas das meninas e ordenava rodadas de bebidas pelas súbditas, esparitilhadas pelas saias e pelo cumprimento do dever. Ainda não havia «magalhães» mas Chávez demonstrava ali o potencial do seu disco rígido e uma invejável abrarngêcia de «soft ware».
Como por aqui ainda não há sinal de Medveded, salvo a especulação sobre se o homem aqui vem dormir ou não, reina uma atmosfera semi-pesada, enquanto que o formalismo nao é semi, é patente no cenho dos seguranças que, entretanto e com uma assinalável discrição, vão assumindo as suas estratégicas posíções, não vá alguém fazer mal ao senhor.
Mais divagação menos divagação, a verdade é que esbarro, uma vez mais, com um presidente. Pelo sim pelo não, e atendendo a que amanhã já me vou embora, tratei de aumentar substancialmente o meu pecúlio de lagosta (rabos de) no piloro, porque logo à noite já não sei se sobra algum rabo para alguém.
Devo-me ter locupletado com (deixa cá ver... jantar de Domingo, almoço de Segunda, jantar de Segunda, almoço de Terça, daqui para a frente não conta que fui para o Huambo e ali é mais carnes, e almoço de hoje) a vigésima metade, i.e. a décima lagosta, desde que cheguei. E deixa-me dizer isto baixinho senão o Paul McCartney acrescenta mais um dia de abstinência na dieta politicamente correcta que anda a propalar, acrescentando um dia sem lagosta, por razões de preservação da espécie, às Segundas-Feiras sem carne que ele inventou para preservarmos o ambiente do ar empestado de CO2 dos "puns" das vacas que, como todos sabemos, sofrem imenso de flatulência, pormenor que vai ser totalmente resolvido não comendo carne de vaca às Segundas-Feiras. Paul McCartney dixit.
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Já numa outra viagem, num passado não muito longínquo, andei rubbing shoulders com um presidente de república. Há dias, no lançamento do livro do João Gonçalves, foi a vez de um ex-presidente. Hoje calha a vez e o privilégio a Medvedev de rub shoulders comigo, já que aterrou há pouco mais de duas horas em Luanda.
Aqui pelo foyer do «Trópico» reina alguma agitação e as opiniões desencontram-se. Que o presidente vai dormir aqui, que o presidente vai dormir a outro lado e aqui só dorme a segurança. É nesta parte das conjecturas que me recordo daquele rancho de «magníficas» de saia travada e tatuagens pelas portas acima que tinham como especial incumbência divertir o amigo dilecto do nosso Grande Líder, esse mesmo, o Chávez, que se ria imenso com as gracinhas das meninas e ordenava rodadas de bebidas pelas súbditas, esparitilhadas pelas saias e pelo cumprimento do dever. Ainda não havia «magalhães» mas Chávez demonstrava ali o potencial do seu disco rígido e uma invejável abrarngêcia de «soft ware».
Como por aqui ainda não há sinal de Medveded, salvo a especulação sobre se o homem aqui vem dormir ou não, reina uma atmosfera semi-pesada, enquanto que o formalismo nao é semi, é patente no cenho dos seguranças que, entretanto e com uma assinalável discrição, vão assumindo as suas estratégicas posíções, não vá alguém fazer mal ao senhor.
Mais divagação menos divagação, a verdade é que esbarro, uma vez mais, com um presidente. Pelo sim pelo não, e atendendo a que amanhã já me vou embora, tratei de aumentar substancialmente o meu pecúlio de lagosta (rabos de) no piloro, porque logo à noite já não sei se sobra algum rabo para alguém.
Devo-me ter locupletado com (deixa cá ver... jantar de Domingo, almoço de Segunda, jantar de Segunda, almoço de Terça, daqui para a frente não conta que fui para o Huambo e ali é mais carnes, e almoço de hoje) a vigésima metade, i.e. a décima lagosta, desde que cheguei. E deixa-me dizer isto baixinho senão o Paul McCartney acrescenta mais um dia de abstinência na dieta politicamente correcta que anda a propalar, acrescentando um dia sem lagosta, por razões de preservação da espécie, às Segundas-Feiras sem carne que ele inventou para preservarmos o ambiente do ar empestado de CO2 dos "puns" das vacas que, como todos sabemos, sofrem imenso de flatulência, pormenor que vai ser totalmente resolvido não comendo carne de vaca às Segundas-Feiras. Paul McCartney dixit.
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Etiquetas: angola, presidentes, viagens
4 Comments:
Fico satisfeito pelo facto da viagem estar a correr bem, pelo menos ao nível da política internacional e ao nível gastronómico.
Esteve muito perto da minha terra! Não comeu maboques porque não cabia depois de tanta lagosta? Lançarei um livro na segunda quinzena de Outubro cujo titulo será "Sabor de Maboque"...
Bjs
Dulce/BR
Dulve/Br
Quero ler "isso" :)
Vai ser possível? Vai estar à venda em Portugal?
Meu editor está negociando isso com um livreiro/distribuidor Lisboeta, que estará na bienal do Rio de Janeiro. Dentro de alguns dias tb terei um blog onde darei noticias sobre o livro. Será ou melhor já é um imenso prazer saber que gostaria de lê-lo. É um romance que se desenrola no Bié.
Bjs
Dulce/BR
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