Música de intervenção e protesto
[3070]
"Afinal, era essa a única mudança pretendida, e a única plausível quando os presuntivos agentes da insubmissão são comendadores da ordem do Infante e, como é habitual nestas histórias, gente com razoáveis padrões de conforto. Mesmo sob ditaduras a sério, os típicos militantes da cantiga enquanto arma provinham quase sempre das classes desafogadas, capazes de financiar aos meninos ociosos os exílios em França de que os verdadeiros oprimidos não dispunham."
A propósito do último álbum dos Xutos e Pontapé, um artigo de Alberto Gonçalves no DN e que pode ser lido na íntegra aqui, no Blasfémias.
"Afinal, era essa a única mudança pretendida, e a única plausível quando os presuntivos agentes da insubmissão são comendadores da ordem do Infante e, como é habitual nestas histórias, gente com razoáveis padrões de conforto. Mesmo sob ditaduras a sério, os típicos militantes da cantiga enquanto arma provinham quase sempre das classes desafogadas, capazes de financiar aos meninos ociosos os exílios em França de que os verdadeiros oprimidos não dispunham."
A propósito do último álbum dos Xutos e Pontapé, um artigo de Alberto Gonçalves no DN e que pode ser lido na íntegra aqui, no Blasfémias.
.
Etiquetas: bloggers, música de intervenção
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home