O homem, esse injustiçado
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Vinha escrever um post compostinho e a condizer com o início de mais uma semana de trabalho, quando oiço ali nas notícias da manhã que “… as mulheres que vivem acompanhadas têm mais tendência para engordar do que as que vivem sozinhas. Isto porque têm tendência para alinharem com os companheiros a comer guloseimas e alimentos de elevado valor calórico”.
Ora isto é de uma injustiça flagrante. À uma porque desde que as mulheres foram queimar os sutiãs para o topo do Eduardo VII não há razão para que as mulheres se obriguem a comer o que os maridos ou companheiros comem. À outra, porque por muito elevado que seja o índice calórico dos alimentos que a mulher acompanhada ingere, há certamente uma correspondência natural ao índice de calorias consumidas pelo desgaste em exercício despendido com o companheiro, em regime de comum de dois. Pelo menos, numa reflexão teórica.
Acresce que conheço muito mais mulheres... hammm... humm... com um relativo excesso de peso… (hummm… saiu mal…) na faixa daquelas que vivem sozinhas do que mulheres acompanhadas, mesmo aquelas cujos maridos ou companheiros se empanturram de favas com chouriço em regime contínuo. Uma coisa, porém, é certa. Também os ginásios, segundo julgo (isto sou eu a julgar e nem sempre julgo muito bem, eu sei) têm mais mulheres… como direi… disponíveis… convidáveis que, talvez por mor disso mesmo e para manterem essa condição, vão queimar calorias e expulsá-las em pérolas de suor pelas costas abaixo, depois de centenas de quilómetros pedalados em bicicletas sinistras e que não saem do mesmo sítio, levantando pesos ou obrigando os gémeos (uns músculos que os futebolistas costumam lesionar mas que as mulheres também têm) a uns indecentes exercícios de estiramento.
Resumindo. A mulher pode ser gorda porque sim e o homem come gorduras, hidratos de carbono e correlativos porque também. Não é aceitável é que estabeleçam nexos de causalidade (é assim que se diz, agora, não é?) entre as farinheiras, entrecostos e rojões dos maridos e a falta de força de vontade das mulheres. De resto elas acabam sempre no ginásio. Casadas ou solteiras, sooner ou later. Não há nada a fazer. Está-lhes à flor da pele!
Vinha escrever um post compostinho e a condizer com o início de mais uma semana de trabalho, quando oiço ali nas notícias da manhã que “… as mulheres que vivem acompanhadas têm mais tendência para engordar do que as que vivem sozinhas. Isto porque têm tendência para alinharem com os companheiros a comer guloseimas e alimentos de elevado valor calórico”.
Ora isto é de uma injustiça flagrante. À uma porque desde que as mulheres foram queimar os sutiãs para o topo do Eduardo VII não há razão para que as mulheres se obriguem a comer o que os maridos ou companheiros comem. À outra, porque por muito elevado que seja o índice calórico dos alimentos que a mulher acompanhada ingere, há certamente uma correspondência natural ao índice de calorias consumidas pelo desgaste em exercício despendido com o companheiro, em regime de comum de dois. Pelo menos, numa reflexão teórica.
Acresce que conheço muito mais mulheres... hammm... humm... com um relativo excesso de peso… (hummm… saiu mal…) na faixa daquelas que vivem sozinhas do que mulheres acompanhadas, mesmo aquelas cujos maridos ou companheiros se empanturram de favas com chouriço em regime contínuo. Uma coisa, porém, é certa. Também os ginásios, segundo julgo (isto sou eu a julgar e nem sempre julgo muito bem, eu sei) têm mais mulheres… como direi… disponíveis… convidáveis que, talvez por mor disso mesmo e para manterem essa condição, vão queimar calorias e expulsá-las em pérolas de suor pelas costas abaixo, depois de centenas de quilómetros pedalados em bicicletas sinistras e que não saem do mesmo sítio, levantando pesos ou obrigando os gémeos (uns músculos que os futebolistas costumam lesionar mas que as mulheres também têm) a uns indecentes exercícios de estiramento.
Resumindo. A mulher pode ser gorda porque sim e o homem come gorduras, hidratos de carbono e correlativos porque também. Não é aceitável é que estabeleçam nexos de causalidade (é assim que se diz, agora, não é?) entre as farinheiras, entrecostos e rojões dos maridos e a falta de força de vontade das mulheres. De resto elas acabam sempre no ginásio. Casadas ou solteiras, sooner ou later. Não há nada a fazer. Está-lhes à flor da pele!
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5 Comments:
As mulheres têm um drama chamado celulite, nós outro, chamado 'barriguite'.
De um a outro, vai uma data de centímetros, e acredito que o problema é só geográfico.
O nosso geralmente fica-se pela zona do Equador, já o delas deriva às vezes para o hemisfério sul, ali para os lados da Nova Zelândia e fixa-se um pouco na África e na América do Sul.
No resto, creio que tudo estará mais ou menos proporcional com as leis da gravidade.
Hummmm... Senti-me alvo de análise estereotipada de género... Não gostei e vinha dizer qualquer coisa parva nesse sentido =) No entanto, isto da análise correlativa é muito mais divertido. O pessoal gosta de ler números como quem lê a "Maria" - e ainda por cima acham que têm os números para lhes dar razão!
Aposto que a maioria das mulheres gordas têm dois braços! - se for preciso faça-se um estudo. Portanto, as mulheres com dois braços têm mais tendência para engordar do que as que têm só um. Isto porque têm tendência para utilizar os dois braços e assim comer o dobro das outras.
E, então, achas que passa? =)
Teófilo M.
Abstenho-me de companhr essa progressão geográfica. Receio tropeçar nalgum círculo polar...
:)
Cristina
Passa com certeza. Tal como uma mulher com duas pernas corre muito mais que uma com um perna só. Em contrapartida, há mulheres do Norte que, sozinhas, têm efectivamente maiss humor que duas mulheres da Mouraria.
:))))
Só uma coisa... não havia qualquer análise estereotipada de género, havia simplesmente a denúncia de uma injustiça de género, sendo que o género injustiçado era claramente o meu
:)))
também não concordo minimamente com essa relação causa-efeito em que a mulher é a vítima das necessidades alimentares do seu parceiro.... eu tendo a engordar quando estou sozinha, porque não tenho paciência para cozinhar decentemente e só como porcarias em frente ao computador ou a um livro. para além disso quando tens um companheiro tens a preocupação de te manter minimamente atractivo, ou não? e quem é que precisa desses antros fedorentos com luzes de neon e gente vestida de licra a suar quando há bicicletas, escadas para subir e jardins onde correr? para além disso, os homens necessitam de comer mais do que as mulheres, e sobretudo mais de cada vez, tendendo a comer menos vezes por dia. se as mulheres imitarem essa dinâmica alimentar recebem uma generosa camada adiposa enquanto o diabo esfrega o olho!
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