O Foguetório ( Parte II )
[2652]
Os apoiantes e/ou simpatizantes de Paulo Pedroso atropelam-se na sua emulação e rangem dentes contra a injustiça de que foi, alegadamente, agora digo eu, vítima. E atropelam-se, também, na denúncia das injustiças de que PP foi vítima. Tanto dizem que foi um erro grosseiro da justiça como de uma campanha bem oleada do centrão (???), visando Jaime Gama, Ferro Rodrigues e, naturalmente, a decapitação do Partido. Portanto, há que ver em que é que ficamos. Afinal PP foi vítima de um erro grosseiro da justiça ou de uma cabala inominável no ataque ao seu carácter e no seu assassínio político, visando a decapitação do PS? É que há que discernir as coisas um bocadinho. Se foi erro grosseiro de justiça, não há lugar a cabala. Se foi cabala... o erro grosseiro, pela lógica, não é erro mas apenas o remate da tal campanha de decapitação em curso.
Longe de mim fazer juízo sobre a criatura - que não conheço para além do seu estatuto de figura pública. Mas lembro-me de uma juíz o ter despronunciado (isto diz-se assim?) de vinte e três crimes. Vinte e três crimes indiciados com uma notável riqueza de pormenores, matéria aliás disponível na net. Imagine-se que a juíz, à altura, teria cometido um erro grosseiro, não o tendo levado a julgamento, como aliás aconteceu. Em que ficávamos? Um culpado á solta? Erro por erro, eu teria poupado, pelo menos, 1/10.000.000 de €130.000.
É que com esta bagunça ninguém se entende e não saberei já o que pensar. Se vivo num país onde se prende inocentes por vários meses ou se culpados são soltos com foguetório, fanfarra, abraços e beijinhos na Assembleia da República. E neste particular convinha acertar as agulhas. Porque nunca se sabe quando é que os erros (para um ou outro lado) nos batem à porta...
Os apoiantes e/ou simpatizantes de Paulo Pedroso atropelam-se na sua emulação e rangem dentes contra a injustiça de que foi, alegadamente, agora digo eu, vítima. E atropelam-se, também, na denúncia das injustiças de que PP foi vítima. Tanto dizem que foi um erro grosseiro da justiça como de uma campanha bem oleada do centrão (???), visando Jaime Gama, Ferro Rodrigues e, naturalmente, a decapitação do Partido. Portanto, há que ver em que é que ficamos. Afinal PP foi vítima de um erro grosseiro da justiça ou de uma cabala inominável no ataque ao seu carácter e no seu assassínio político, visando a decapitação do PS? É que há que discernir as coisas um bocadinho. Se foi erro grosseiro de justiça, não há lugar a cabala. Se foi cabala... o erro grosseiro, pela lógica, não é erro mas apenas o remate da tal campanha de decapitação em curso.
Longe de mim fazer juízo sobre a criatura - que não conheço para além do seu estatuto de figura pública. Mas lembro-me de uma juíz o ter despronunciado (isto diz-se assim?) de vinte e três crimes. Vinte e três crimes indiciados com uma notável riqueza de pormenores, matéria aliás disponível na net. Imagine-se que a juíz, à altura, teria cometido um erro grosseiro, não o tendo levado a julgamento, como aliás aconteceu. Em que ficávamos? Um culpado á solta? Erro por erro, eu teria poupado, pelo menos, 1/10.000.000 de €130.000.
É que com esta bagunça ninguém se entende e não saberei já o que pensar. Se vivo num país onde se prende inocentes por vários meses ou se culpados são soltos com foguetório, fanfarra, abraços e beijinhos na Assembleia da República. E neste particular convinha acertar as agulhas. Porque nunca se sabe quando é que os erros (para um ou outro lado) nos batem à porta...
.
Etiquetas: à la PS, Ai Portugal, justiça
2 Comments:
Tudo isto é triste, tudo isto é fado...
ana v.
Mas é um fado bastante triste...
Enviar um comentário
<< Home