Passos trocados

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Meu Caro LNT (e repare como eu digo Caro LNT e não, apenas, meu caro, expressão mais ou menos incompleta e com algum significado implícito, que eu julgo dever-se a uma crítica mais ou menos velada de o Espumante ser anónimo. Em separado mandar-lhe-ei, ainda hoje, a minha identificação pessoal completa).

Tenho muito gosto em comentar o seu post/resposta da seguinte forma:

1 – Eu não sou nem estou ácido. Tenho, aqui e ali, pequenos episódios de suco gástrico em excesso, situações que resolvo com um vulgar kompensan;

2 – Tenho o maior apreço pelo Tugir em Português, como já várias vezes referi e se deve notar um bocadinho pela leitura diária que faço dos seus posts;

3 – Aceito que o caro LNT tenha conseguido dar uma inteligente volta ao texto, ao seguir por veredas semânticas e demonstrado que os membros de uma quadrilha não são, necessariamente, quadrilheiros. Pelo menos no sentido que normalmente damos ao termo. Mas convenhamos que na mesma ordem de ideias o LNT poderia ter usado o termo quarteto e não quadrilha e isso evitaria o raciocínio fácil que me norteou. Permito-me, porém, e com o devido respeito como diria o Manuel Monteiro, achar que o LNT usou o termo quadrilha com verrina e diferente significado;

4 – A afirmação de que eu teria dito que Bush, Aznar, Blair e Barroso eram as personagens mais lúcidas da política internacional é absolutamente falsa, para usar o seu léxico. O que eu disse foi que eram das mais lúcidas personalidades. Basta ler o post em baixo, o que me evita estar a fazer auto-links. O que faz toda a diferença. E, sim, mantenho a convicção, sobretudo depois de ter visto Aznar no Prós e Contras. Para além de considerar Blair (da sua área política) ter sido um dos melhores primeiros ministros do nr 10.

Um pormenor simpático é que, aparentemente, nem eu estava habituado à sua truculência de verbo nem simplismo de ideias nem você estava habituado à minha deturpação de ideias nem à música que eu gosto de dançar. Fica assim a convergência de alguma coisa nos nossos blogues e perdoe-se-me esta expressão “nossos blogues”, dada a modéstia e natureza (puro entretenimento) do meu.

Aceite um abraço e creia-me seu continuado e agradado leitor.