Mais um...
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O esboroamento dos regimes comunistas, como finalmente está a acontecer agora em Cuba, conduz-me ao registo na memória de dois factores marcantes. O primeiro será o número de mortos e presos que o regime custou, aqueles vítimas de verdadeiros genocídios e os segundos, sem culpa formada ou com acusações ridículas (ocorre-me o caso de um fuzilamento anunciado na imprensa moçambicana de um cidadão acusado de “sabotagem económica” por lhe ter sido encontrada uma nota de vinte dólares na camisa – e isto não me contaram, eu li e ouvi Samora Machel referir-se ao caso como mais uma “vitória da revolução”) eram presos indefinidamente e “re-educados”. O outro factor configura as gerações de povos de vários países da esfera soviética que já nasceram e cresceram na era do “amigo em cada esquina” e dos “amanhãs que cantavam” e viviam convencidos que aquela é que era a sociedade justa, isolada no meio da decadência dos povos capitalistas, cheios de ladrões, putas, drogados e homossexuais.
Há ainda uma questão que me ocorre. A forma desavergonhada como muitos dos activos agentes do “ontem” se mostram reciclados e actualizados no “hoje” e sempre prontos para qualquer oportunidade que surja no “amanhã”.
O esboroamento dos regimes comunistas, como finalmente está a acontecer agora em Cuba, conduz-me ao registo na memória de dois factores marcantes. O primeiro será o número de mortos e presos que o regime custou, aqueles vítimas de verdadeiros genocídios e os segundos, sem culpa formada ou com acusações ridículas (ocorre-me o caso de um fuzilamento anunciado na imprensa moçambicana de um cidadão acusado de “sabotagem económica” por lhe ter sido encontrada uma nota de vinte dólares na camisa – e isto não me contaram, eu li e ouvi Samora Machel referir-se ao caso como mais uma “vitória da revolução”) eram presos indefinidamente e “re-educados”. O outro factor configura as gerações de povos de vários países da esfera soviética que já nasceram e cresceram na era do “amigo em cada esquina” e dos “amanhãs que cantavam” e viviam convencidos que aquela é que era a sociedade justa, isolada no meio da decadência dos povos capitalistas, cheios de ladrões, putas, drogados e homossexuais.
Há ainda uma questão que me ocorre. A forma desavergonhada como muitos dos activos agentes do “ontem” se mostram reciclados e actualizados no “hoje” e sempre prontos para qualquer oportunidade que surja no “amanhã”.
5 Comments:
Esta história lembra-me algo. Alguém. Será aquele que está agora em Bruxelas? Ai esta memória que já não é o que era...
Beijinhos
... ocorre-me uma imagem de Quino ... o lacaio de gatas, a servir de escadote ao patrão para ele poder alcançar um livro de Marx na segunda prateleira da estante ...
... quando a letra não vai com a careta ...
...
Beijinhos, coerentes,
Sinapse
125_azul
mas é só mesmo a parte final do texto :)))
Beijinho
sinapse
Imagem apropriada :)
Ocorre-me o que disseste: Sapatos e casacos. Andavas descalça e de minitop?
Beijinhos caniculares (35º) !
Sandálias giríssimas, saias, t-shirts ou tops de manga-curta ... e agora de sapatos fechados, e casaco, e frio ...
... ggggrrrrrrrrrr, tu não me provoques!! ... olha que tu não sabes do que é capaz uma mulher do Nuorte a viver em BXL isolada nesta ilha de Outono enquanto o resto da Europa goza um Verão normal e corrente ...
... humm, estou sem imaginação para concretizar essas ameaças ...
Beijinhos, outonais,
Sinapse
:)))
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