Ad nauseum
Ontem ouvi o comentário de José Miguel Júdice na TVI24. O tema era a
sorte. Existência ou não de.
Júdice apresentou três exemplos típicos de sortudos, Macron,
Marcelo e Costa e defendeu uma tese pessoal de que a sorte existe, independentemente
do mérito, dando estes três homens como exemplos vivos e recentes de sorte. Há personagens com mérito a quem as coisas
correm mal (azar) e personagens sem préstimo a quem as coisas correm bem
(sorte), era o mote de Júdice.
E foi baseado neste princípio que Júdice estabeleceu uma tese, de
resto interessante e consistente com vários episódios das pessoas citadas,
sobre o facto incontornável dum fenómeno subjectivo, como a sorte.
E foi patético perceber em José Alberto Carvalho, por via de
repetidas insinuações e logo que se falou em Costa, a ideia de que a sorte é
sempre indissociável do mérito. Júdice, de resto, acho que nem reparava bem na
insistência do “pivot” e permanecia na explanação da sua tese sobre a
existência de sorte. Mas JAC insistia. E Júdice contrapunha. E a cena atingiu
raias de idiotia ao perceber-se a perseverança de JAC no mérito de Costa, sem o
qual ele não teria sorte.
No fim do programa perguntei-me porque diabo uma
personalidade menor, trafulha e mentirosa, como Costa, consegue arregimentar estes
defensores, e são vários, que insistem numa atitude laudatória sobre Costa. E
não consigo entender. Provavelmente tenho o azar de não perceber. Ou a sorte,
sabe-se lá…
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Etiquetas: comunicação social, proselitismo
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