sexta-feira, dezembro 02, 2016

Quartel General em Abrantes



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Uma pessoa vem de um período de ausência, quando apenas lhe chegam os ecos das trapalhadas maiores como a CGD (uma atitude absolutamente indigna por parte da geringonça…) e consequentes tremedeiras internacionais, a atitude pirosa da D. Fernanda no banquete e a palhaçada do costume dos palhaços bloquistas do costume e a erecção mental, que varreu a nossa comunicação social pelo passamento de um ditador que se entretinha a matar gente e a formatar os cérebros das criancinhas que iam nascendo no período “revolucionário” e regressa ao dia a dia da intriga nacional. E a primeira impressão é que nada mudou. Calhou-me em sorte a comemoração do 1º de Dezembro, onde tanto o Presidente como o inenarrável primeiro não conseguiram evitar as alfinetadas do costume ao governo anterior. A Marcelo, pareceu-me mal a birra que ele mantém com PPC desde que lhe chamou catavento. Não conseguiu conduzir a cerimónia sem frisar que feriados destes não se suspendem, não me recordo se foram estas as palavras, mas era mais ou menos isto. E quanto ao lamentável Costa, também não disfarçou o conforto intestino (patológico) de referir que este feriado, «…ao contrário do que outros menosprezaram e “apucaram”…», etc., etc.

Uma cena lamentável… e não há ninguém que diga à criatura que deve ao anterior governo ele andar a fazer as flores que faz. E, já agora, lhe dissesse que não é “apucar”, de apoucar, o étimo do termo é “pouco”, diminutivo poucochinho, que é um termo que ele gosta e que representa bem o que lhe vai na cabeça. E que pare de aproveitar qualquer episódio para enaltecer a geringonça e “apucar” o anterior governo. E lhe lembre que se ele lá está a ele o deve.


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