quarta-feira, agosto 03, 2016

Dizer bem



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Para que não se pense que passo a vida a dizer mal, desta vez vou dizer bem.

Ontem saí do duche, escorreguei no tapete, bati com a nuca no degrau separador do recinto do duche e, ao que parece, desmaiei. Recuperei os sentidos e assustei-me com uma poça de sangue ao meu lado. Em poucos minutos estava no hospital de Cascais (a ambulância do INEM parece que demorou exactamente 4 m a chegar…), onde:

1 – Fui tratado de imediato;

2 – Fui sujeito a uma bateria de testes (TAC; análises, exame de medicina interna, electrocardiograma e, pelo meio, uma simpática e risonha enfermeira aplicou-me quatro pontos na nuca que, ao que parece, tinha uma fenda maior que a Tundavala (para quem conhece Angola);

3 – Às 22 horas deram-me alta e submeteram-me a uma série de medidas protocolares, incluindo como devia passar a noite e como devia permanecer hoje em casa;

4 – Todas estas operações foram executadas com extrema cordialidade, eficiência e num meio rigorosamente asséptico, asseado e ordenado;

5 – À saída dirigi-me ao guichet para pagar, fosse o que fosse, e o mocinho viu a minha pulseira de internamento e perguntou: Foi trazido pelos bombeiros do INEM não foi? Fui, disse eu. Então não paga nada.

Sabe bem sentirmo-nos apoiados por esta eficiência em cadeia. Sobretudo para quem conhece um bocado de mundo e sabe como as coisas correm por outras latitudes. O Hospital de Cascais está na lista das minhas boas referências.

NOTA APARTE: Pelas dores e terríveis tonturas que tive durante o dia, questionei-me sobre aquelas cenas recorrentes de vários filmes em que “o herói” leva uma coronhada do bandido, desmaia e passados minutos levanta-se e desata aos socos outra vez…


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1 Comments:

At 3:48 da tarde, Blogger Francisco Nunes disse...

As melhoras e um abraço amigo!!!!
PS: Gostei saber do excelente atendimento hospitalar.

 

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