Porque lhe dão tanta trela?
Que não se confundam as coisas. Soares não está senil. Sabe
o que diz e porque diz. E a sua petulância e desprezível arrogância não lhe autorizam
sentir-se secundarizado. Sobretudo se, como agora foi o caso, por um homem que
apenas jogava à bola, almoçava às vezes no lugar onde ele, Soares, almoçava e
bebia muito whisky. Ah! E que era um homem de pouca cultura (ouvir aqui).
Esta retórica é miserável e quando me lembro (há quase 40
anos que percebi isso) que foi um homem destes responsável por um processo de
(necessária e desejável) descolonização, no qual manifestou o maior desprezo
pela segurança e futuro de milhões de cidadãos, até me arrepio. Mais tarde espantei-me
como a forma estouvada, incompetente e insolente como geriu este país e como
complicou a vida a quem poderia ser melhor do que ele a fazê-lo sugeriram,
ainda assim, os encómios de salvador da democracia e outras vacuidades do
género. Hoje, limito-me a dar-lhe o mais completo desprezo. Porque já não passa
de um vaidoso e repelente malcriado. E se me é indiferente a corte de
bajuladores que ainda hoje circulam e intrigam à sua volta, ainda me causa uma
profunda irritação a excitação de tantos repórteres e jornalistas que correm para
ele de cada vez que um qualquer acontecimento agita a paróquia.
E.T. Sobre este tema, ler ainda, aqui, aqui e aqui .
E.T. Sobre este tema, ler ainda, aqui, aqui e aqui .
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Etiquetas: coisas sinistras, Eusébio, Mário Soares
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