Chora terra bem amada
Mesmo fora, não deixei, aqui e ali, de dar um «oftálmica» a
blogues e FB. Neles fui vendo que tudo aqui pela paróquia continuava cada vez
mais na mesma. Mandela dominava a situação, claro, provocando uma monumental
masturbação colectiva a nível nacional e os preclaros comentários dos omnipresentes
«tudólogos» que mostram não perceber nada do que foi a luta de Mandela e do
contexto da sua acção, condicionada pela União Soviética, até à sua
extraordinária argúcia, realismo e carácter ao perceber que, após a sua
libertação, o caminho de pacificação era o caminho que se exigia.
Mas as lusas carpideiras dos costumes mostraram à saciedade
a sua verdadeira natureza, enquanto o éter nacional se enchia de quilociclos sentidos,
emitidos pelos nossos paineleiros habituais. Fui vendo, aqui e ali. Só não sei
a Fatinha alinhou. Mas se o não fez, um dia destes chama o Boaventura e faz um
programinha dos dela. E tenho a certeza que se Mandela pudesse ter visto e ouvido
tudo o que se passou ficava mais ou menos embaraçado.
Para os mais distraídos: Um idiota, que não conheço, fez um comentário anónimo, pretendendo que o título deste post era a gozar com Nelson Mandela. Muito gente terá lido o best seller de Alan Paton, uma obra publicada em 1948 e levada ao cinema uns anos depois com a interpretação de Sidney Poitier. Só que, geralmente, os idiotas não lêem.
Para os mais distraídos: Um idiota, que não conheço, fez um comentário anónimo, pretendendo que o título deste post era a gozar com Nelson Mandela. Muito gente terá lido o best seller de Alan Paton, uma obra publicada em 1948 e levada ao cinema uns anos depois com a interpretação de Sidney Poitier. Só que, geralmente, os idiotas não lêem.
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Etiquetas: Mandela
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