Bandalheira, estupor e filhadamãezice
Num exercício de indesculpável masoquismo, continuo a ver o
Eixo do Mal. O horário é bom e acabo por não resistir a mais uma etapa desta
verdadeira prova de resistência, que é assistir a um dos mais cretinos
programas de pretensa crítica política.
Ontem a coisa excedeu os limites do aceitável. Ver Pedro
Marques Lopes, Daniel Oliveira e a Pluma Caprichosa a defenderem Sócrates e, mais,
a exprobar todos quantos tiveram a ousadia de achar que Sócrates usou uma
linguagem grosseira e pouco consentânea com a sua condição de ex-primeiro-ministro
foi um autêntico exercício de contenção. De Marques Lopes e Daniel Oliveira
jorraram as golfadas do costume. De Clara Ferreira Alves tenho de admitir que a
defesa que fez do inenarrável tem limites bem mais abrangentes que o
expectável. Há alturas em que Clara se perde nos meandros da sua argumentação e
tropeça numa clara manifestação de um indisfarçável «crush» pela criatura. O
que, convenhamos, não tem nada de mal, acho muito bem, Clara é livre de ter os «crush» que entender. Não devia era deixar que eles lhe toldassem o tino.
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Etiquetas: comunicação social, cretinismo militante, eixo do mal
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