Um fixe chamado Soares
Começa a ser penoso ouvir ou ler as declarações de Soares. Ele
tornou-se uma caricatura de mau gosto que remete um furioso adepto da bola para
a indiferença de cada vez que se resolve a produzir comentários. Merkel não ganhou as eleições porque não teve a maioria e por outras razões que ele alinhava para os repórteres e espectadores numa sessão de campanha.
As declarações deste
homem costumam remeter para um grau de senilidade de que, na minha opinião,
Soares não sofre. Por mim, acho que não são mais que uma espécie de apostolado da
sua acção e pensamento ao longo dos anos. Acho que ele sabe e sente bem o que
diz, porque nunca pensou doutra maneira e não sabe viver num espaço de
pluralidade de ideias e de actos. Mas aceito que o seu habitual discurso se
esteja, ultimamente, a revestir de cretinismo. O que é penoso, para quem o ouve.
Cá dentro, por uma questão de decoro, tratando-se de um homem que tanta
influência teve nos nossos destinos. Lá fora, porque, no fundo, bem lá no
fundo, se achará que Soares é o retrato vivo da mentalidade dos portugueses. E
que com portugueses deste tipo é muto difícil tratar seja o que for. Muito
menos emprestar-lhes dinheiro.
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Etiquetas: cretinismo militante, Mário Soares, não há pachorra
1 Comments:
Da última asserção ele já esqueceu. Memória selectiva.
O outro anda pelo mesmo:
http://ntpinto.wordpress.com/2013/09/26/micro-revista-de-imprensa-96/
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