sexta-feira, junho 28, 2013

Desokupados


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Um bando de «desokupas», termo que julgo apropriado para os que não têm mais com que se ocupar, resolveu bloquear o acesso à ponte sobre o Tejo, ali às Amoreiras. Eram cerca de duas centenas, não chegavam para encher um avião. A polícia veio, cercou-os, «desokupou» a via e identificou-os.

Até aqui, tudo muito bem, apesar do absurdo do bruaá que se verificou com o uso de imagens não editadas pela RTP (e que incluiu a demissão de um director de programas) e a impunidade com que a CGTP e o PC filmam e entregam as filmagens à pressurosa comunicação social, que se pela por estas coisas, sobretudo pertinho da hora dos noticiários. Mas o que choca, depois, é o ar apologético da polícia, perante as câmaras. Uma ladainha monocórdica, como que pedindo desculpa por ter cumprido a lei. Mais patético, só o violado sodomizado, pedindo desculpa por estar de costas.

Da parte dos «desokupados», as intervenções do costume. Que não retive porque eles (eles e elas, como agora se diz) mal sabem falar, são incapazes de usar uma frase completa, com sujeito, predicado e complemento directo. Apesar do seu ar, em geral, compostinho.
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2 Comments:

At 9:06 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

Será que os desokupados não estarão é desempregados?

 
At 10:54 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Será?

 

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