Brreu beu beu, touche touche, peixe e água e a culpa é do Relvas, do Passos e do da Ponte
Este é um país extraordinário. Ouvi uma parte das
explicações de Nuno Santos às perguntas de um grupo de deputados sobre o
visionamento das imagens da carga policial em S. Bento e fiquei a saber que:
- Nuno Santos disse que sim, mas não sabia bem, disse que
não, julgava que, pensou que, não fazia ideia que não sei quê e que a sua saída
foi um saneamento político;
- Solicitado para especificar melhor o que afirmara, disse
que a decisão adrede de o mandar embora já existia e que para
pedir dinheiro para despesas tinha de o fazer com 72 horas de antecedência;
- Depois ouvi um relambório interminável de queixas e
acusações de uma série de deputados sobre a manipulação da RTP (gostei particularmente do verbo entaramelado da Medeiros), da interferência
do Estado na RTP, das malfeitorias de Relvas e Passos na RTP, pelo que me
desliguei da pantomina. Receei que dali saltassem para a licenciatura de
Relvas, as empresas de Passos e só parassem na casa da Coelha ou, quem sabe,
achar que os distúrbios e a carga da polícia foram minuciosamente estudados
para pôr o Nuno Santos na rua;
- Quem visualizou as imagens, quando, como e porquê é que
não me foi dado perceber. Mas também o que é que isso interessava se a culpa
daquilo tudo era de Relvas, Passos e da Ponte e se queriam sanear o Nuno Santos?
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Etiquetas: Ai Portugal, coisas extraordinárias
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