É pá, mas tu viste bem como ele ficou à rasca? Cool, meu. Cool!
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Passos Coelho levou uma importante força política, económica
e diplomática a Cabo Verde. Certamente com importantes temas agendados,
mormente no que se refere à mutualização de interesses na África Ocidental.
Vi e ouvi na SIC Notícias e, como se calcula, os seus
repórteres preocuparam-se sempre e mais com perguntas (insistentes, repetidas e
grosseiras) feitas a Passos Coelho sobre porque é que ele não
caminha pelas ruas em Portugal, ou se não tinha saudades de quando ele passeava
livremente pelas ruas portuguesas comunicando com o povo, ao contrário do que
estava fazendo ali, contactando com os inúmeros populares que o saudavam.
Passos Coelho ia respondendo evasivamente. Na parte que me toca, não sei se
alguma vez eu conseguiria suportar este manifestação de indigência mental e ausência
de ossatura de carácter demonstradas pelos repórteres da SIC. Muito
provavelmente, não. Seria eu próprio mais grosseiro que eles. Não sei se
levavam o sermão encomendado de Lisboa ou se lhes saiu espontaneamente. Sei que
quem estava a ver a SIC naquele momento ficou a zero sobre os motivos que
levaram Passos Coelho a Cabo Verde. Em contrapartida, os repórteres (???)
regozijaram-se imenso em ter embaraçado o primeiro-ministro.
Episódios destes fazem me corar de vergonha, sobretudo
quando acontecem além fronteiras. Chego a questionar, até, se alguma daquela
rapaziada, cheia de azougue e de comunicabilidade social teria a mínima ideia
do que é que uma delegação composta pelo primeiro-ministro, ministro da defesa,
ministro da administração interna, ministro da economia e ministro dos negócios
estrangeiros e mais uns quantos secretários de estado foram fazer a Cabo Verde.
Se calhar não tinham e, provavelmente, isso será matéria despicienda para esta
maralha repórter que a esta hora se deve ufanar pela proeza das sua
perguntas e de como Passos Coelho ficou à rasca. Agora, o que é que ele lá foi fazer, isso são «outros quinhentos» que não vêm ao caso.
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Etiquetas: comunicação social, Passos Coelho
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