Eu contei...
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Eu contei. Juro. A RTP inicia o seu Bom Dia Portugal às 6:30. Depois de uma breve notícia da chegada do Sporting de Braga à Turquia que deve ter levado uns cinco segundos (???), a apresentadora lançou-se numa autêntica maratona de oposição violenta, durante a qual Jerónimo apareceu seis vezes, Francisco Louçã três vezes, António José Seguro duas vezes e José Junqueiro uma vez. Tudo em peças separadas (tipo ora agora vem Jerónimo, ora agora vem Louçã) e exactamente até às 6:58. Durante estes vinte e oito minutos, os termos roubo, pacto de agressão e falta de legitimidade para governar ouviu-se incontáveis vezes por entre o cenho zangado de Jerónimo, agressivo/violento/desesperado de Louçã e amuado/desalentado de Seguro porque Passos Coelho não lhe comunicou qualquer coisa que levou ao parlamento Europeu. José Junqueiro, mais cívico, falou numa treta qualquer que já não me ocorre. A seguir, e porque a RTP é ciosa do seu serviço público, vieram o tempo e as lições de bom português a explicar-nos porque é que o «p» caiu na palavra «recepção». Só faltou as farmácias de serviço.
Não entendo bem esta sanha, porque de sanha se trata, ao governo. Pasmo, também, com o facto de a SIC estar ainda pior que a RTP (na SIC) este tipo de notícias mete uns separadores pelo meio com aquela musiqueta do «com todo o respeito», imagens de fome e miséria no mundo, pancadaria em cidades europeias (sempre naquela fase em que a polícia carrega à bastonada), cidadãos a vociferar contra o establishment e aquele grupo excursionista de cerca de trinta pessoas que vão «a todas» para chamar gatuno ao ministro que lhes coube no roteiro, ou seja, uma forma mais intelectual e elaborada de arrasar o governo, como lhe compete.
Não se confunda este modesto comentário com qualquer tipo de defesa do governo. Não é isso que está em causa. O que está verdadeiramente em causa é este clima insurreccional que grassa pelas televisões, jornais e rádios. O que se pretende com isto, não sei bem, não chego lá. Para já, o que vejo é que o PS já ultrapassou o PSD nas intenções de voto, o clima de greves suicidas está aí de novo e cada vez mais passamos esta mensagem de ingovernabilidade ao exterior. Do qual dependemos para pagar as contas, os medicamentos, os combustíveis e o melão de Almeirim cultivado na Andaluzia.
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Etiquetas: Ai Portugal, comunicação social
8 Comments:
REDAÇÂO MUITO BOA.CONTEÙDO DEMASIADO FRACO E POUCO INCISIVO
RUI LIBÒRIO COSTA
é por isso que à mesma hora, cada dia, dou uma espreitadela ao Skynews, salto para a CNN, depois para a TPA (onde mostram um país a construir o que já existiu) e acabo numa qquer série pré-gravada e em espera...Actualmente tem sido mais o Parenthood que vou vendo aos bochechos... Ah! e para que saiba, sou incapaz de ver até ao fim um episódio que seja da famigerada e premiada Família Moderna...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rui Libório Costa
Tenho pena que o conteúdo dos meus posts sejam fracos para o seu gosto. E pouco incisivos. Mas olhe, é o que se pode arranjar.
Vale-me a sua apreciação positiva sobre a minha redacção que, espero, englobe a ortografia. Coisa que no seu comentário deixa algo a desejar. Quer na acentuação (acentos graves por acentos agudos?) quer na adesão ao chamado acordo ortográfico que, tanto quanto sei, não está ainda em vigor e espero que não venha a estar. Para além de acentuar a «redação» com um acento circunflexo. Já que lhe tirou o «c» mudo, o chapelinho não era preciso para nada. A vogal já se leria fechada, sem precisar do acento. Obrigado pela visita e corrija sempre.
MargaridaCF
É... a Margarida tem razão, mas de manhã sou mais paroquial. Depois há o trânsito, o anticiclone dos Açores e outras lamechices que alimentam este caseirismo romântico. Deve ser de eu estar a andar para a idade :))).
Também vejo séries, sobretudo as da Fox. Mas mais à noite. Quanto à «Família Moderna», tentei ver uma vez. Mas rapidamente «tirei a fotografia» ao sentido da coisa e retirei-me para não mais voltar :)))
Para Nelson Reprezas:
Fico satisfeito por só ter encontrado "erros" no meu comentário, mas mais satifeito aínda por o mesmo ter sido legível, pelo menos por si!Afinal eu sou um simples técnico agricola, diplomado, e como tal pssei a maior parte do tempo da minha vida, a orientar os trabalhos agrícolas, sem tempo , nem oportunidade, para me "Letrar" tanto como eu desejaria;de qualquer modo e apesar disso (creio) ter-me fazido entender!
Já orientei várias fazendas de café e palmar (como o Sr. sabe) já fui um zoótenico, inseminei muitas centenas de gado vacum, aínda executei as funções de explicador de topografia na escola de REgentes em SÀ DA BANDEIRA,Fiz uma das mair produções de milho por Hectare(como o Sr. deve saber).
Aínda na ex CELA perto da EX-nova Lisboa fui diretor da fábrica de laticinios, fui eu quem introduzio o fabrico de Yogurtes á escala industrial em Angola , e poder-lhe-ia dizer mais, muito mais, mas agora com 72 anos resta-me entreter aqui no computador, e ir aproveitando, para comentar, o que entendo ser "exibicionismo" barato, cortando todas as inverdades que aínda consigo ver.
Se quiser ser tão íntegro, como quer dar a entender, responda "sinceramente" deixando os restantes leitores, saberem quem é e que fez!
Sempre ao seu dispor
RUI LIBÒRIO COSTA
VALEU!!
NÃO SÒ PELO QUE FOI DITO; COMO PELA CORAGEM DO RELATO!
PARABÈNS
António Emilio
Será que com a idade que diz ter,72 anos, tem uma lucidez tão atual?
Mas quem sou eu para duvidar, Sr. Rui Libório Costa?
DE QUALQUER MODO MUITOS PARABÈNS
ANA ROSA
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