Uma visão romântica da soberania
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Eu sei que é difícil, mas Pacheco Pereira ontem esforçou-se imenso por conseguir mesmo a quadratura do círculo. Discorreu longamente sobre o que considero uma visão romântica da liberdade, soberania e qualidade democrática dos diferentes países da União Europeia. Eu sei que a simples referência a uma visão romântica da democracia pode acomodar uma basta argumentação sobre o tema, podendo mesmo desembocar numa alma mais iluminada acabando a chamar-me «fassista». Mas a verdade é que não me ocorre outro termo que não seja mesmo o de uma visão romântica da democracia, liberdade e soberania. Pois se os países que aderiram à União Europeia o fizeram de livre vontade e em consciência plena, tinham a obrigação de saber da absoluta necessidade de flexibilizar a sua soberania a favor dos interesses da colectividade europeia, no quadro de uma inevitável abrangência política, económica, social e até cultural.
Se havia divergências hoje consideradas brutais no entendimento das políticas de cada qual, elas deveriam ter sido equacionadas bem antes de os países terem aderido à comunidade e não agora, como a Grécia, um de alguns países europeus mais ou menos estilhaçados pela irresponsabilidade dos socialistas, que se entretém a jogar à política como quem joga aos cinco cantinhos, dando provas de uma grande irresponsabilidade e desrespeito pelos seus parceiros da União.
Que os iluminados do costume usem a Grécia como florete para esgrimirem as suas utopias ainda entendo. Que uma personalidade com a arqueação e gabarito intelectual de Pacheco Pereira insista na argumentação pura e, insisto, romântica, que ontem usou na «Quadratura do Círculo» é que já se estranha um pouco. Por tão clara ser a situação.
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Eu sei que é difícil, mas Pacheco Pereira ontem esforçou-se imenso por conseguir mesmo a quadratura do círculo. Discorreu longamente sobre o que considero uma visão romântica da liberdade, soberania e qualidade democrática dos diferentes países da União Europeia. Eu sei que a simples referência a uma visão romântica da democracia pode acomodar uma basta argumentação sobre o tema, podendo mesmo desembocar numa alma mais iluminada acabando a chamar-me «fassista». Mas a verdade é que não me ocorre outro termo que não seja mesmo o de uma visão romântica da democracia, liberdade e soberania. Pois se os países que aderiram à União Europeia o fizeram de livre vontade e em consciência plena, tinham a obrigação de saber da absoluta necessidade de flexibilizar a sua soberania a favor dos interesses da colectividade europeia, no quadro de uma inevitável abrangência política, económica, social e até cultural.
Se havia divergências hoje consideradas brutais no entendimento das políticas de cada qual, elas deveriam ter sido equacionadas bem antes de os países terem aderido à comunidade e não agora, como a Grécia, um de alguns países europeus mais ou menos estilhaçados pela irresponsabilidade dos socialistas, que se entretém a jogar à política como quem joga aos cinco cantinhos, dando provas de uma grande irresponsabilidade e desrespeito pelos seus parceiros da União.
Que os iluminados do costume usem a Grécia como florete para esgrimirem as suas utopias ainda entendo. Que uma personalidade com a arqueação e gabarito intelectual de Pacheco Pereira insista na argumentação pura e, insisto, romântica, que ontem usou na «Quadratura do Círculo» é que já se estranha um pouco. Por tão clara ser a situação.
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Etiquetas: Europa, política, Quadratura do Círculo
1 Comments:
florim??????
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