Que pena!
[4447]
Dou de barato que o jornal Público não é público. É privado. Assim sendo admite e despede quem quiser. Dito isto, resta lamentar que a Helena Matos tenha sido descartada. Porque escrevia bem, tinha as ideias arrumadas, era de uma lógica e de uma seriedade incontornáveis e a sua irreverência tinha a marca das pessoas educadas, sem necessidade da truculência, pedantismo e arrogância em uso corrente nesta paróquia. A Helena tinha ainda tatuado o culto da liberdade plena e do respeito pelo próximo. Um elevado sentido de cidadania, afinal.
Várias vezes a citei no meu blogue e lembro-me que titulei muitos dos posts dela que transcrevi com «É por isso que eu gosto desta mulher» .
Acabou-se. A Helena Matos foi arrumada. Encostada à box. Descartada. Uma atitude puramente jacobina por parte do Público. O primado da ideologia abstracta sobre a vivência pragmática concreta das sociedades. Robespierre não faria melhor.
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Dou de barato que o jornal Público não é público. É privado. Assim sendo admite e despede quem quiser. Dito isto, resta lamentar que a Helena Matos tenha sido descartada. Porque escrevia bem, tinha as ideias arrumadas, era de uma lógica e de uma seriedade incontornáveis e a sua irreverência tinha a marca das pessoas educadas, sem necessidade da truculência, pedantismo e arrogância em uso corrente nesta paróquia. A Helena tinha ainda tatuado o culto da liberdade plena e do respeito pelo próximo. Um elevado sentido de cidadania, afinal.
Várias vezes a citei no meu blogue e lembro-me que titulei muitos dos posts dela que transcrevi com «É por isso que eu gosto desta mulher» .
Acabou-se. A Helena Matos foi arrumada. Encostada à box. Descartada. Uma atitude puramente jacobina por parte do Público. O primado da ideologia abstracta sobre a vivência pragmática concreta das sociedades. Robespierre não faria melhor.
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Etiquetas: blogosfera, Helena Matos, jornalistas
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