O primeiro ministro não estava cá
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Não há «saco» para esta gente. Quando vejo na televisão um grupelho de energúmenos a empurrar a polícia, a esbracejar, a berrar e ostensivamente a tentar furar uma barreira colocada pela polícia e depois tenho de ouvir uma senhora chamada Avoila, um senhor chamado Carvalho da Silva, um Bernardino deputado e o outro… aquele de bigode, o da Fenprof… debitarem um chorrilho torrencial, um patético rosário de imbecilidades sobre a carga policial, o fascismo, sobre a luta que continua e outras pérolas e, qual cereja no bolo, me aparece um candidato a ser o meu presidente da república a dizer que protesta, mas que o primeiro ministro não está cá (seja o que for que ele quisesse significar com isso), tenho de beliscar-me e pensar bem, mas bem, em que país é que vivo. Já na ressaca ainda oiço as televisões e os paineleiros (abençoado Pinto da Costa que inventou este nome) do costume a exprobrarem a acção da polícia, como a Ana Sá Lopes do i. com a retórica habitual e em uso na paróquia.
Alguém me disse outro dia que este país está redondo. Pela simples razão de que já não tem ponta por onde se lhe pegue.
Nota: Vim a saber depois que os dois detidos (houve dois detidos) eram sindicalistas. Da maneira que ouvi as notícias ficou a ideia que ser sindicalista nos confere a prerrogativa de proceder a um número ilimitado de dislates, grosserias, ilegalidades e violências. Um dos detidos parece ser membro da Fenprof. As criancinhas podem andar a aprender mal a tabuada e não saber interpretar uma simples redacção, mas que não se diga que não lhes dão bons ensinamentos de desobediência civil.
Não há «saco» para esta gente. Quando vejo na televisão um grupelho de energúmenos a empurrar a polícia, a esbracejar, a berrar e ostensivamente a tentar furar uma barreira colocada pela polícia e depois tenho de ouvir uma senhora chamada Avoila, um senhor chamado Carvalho da Silva, um Bernardino deputado e o outro… aquele de bigode, o da Fenprof… debitarem um chorrilho torrencial, um patético rosário de imbecilidades sobre a carga policial, o fascismo, sobre a luta que continua e outras pérolas e, qual cereja no bolo, me aparece um candidato a ser o meu presidente da república a dizer que protesta, mas que o primeiro ministro não está cá (seja o que for que ele quisesse significar com isso), tenho de beliscar-me e pensar bem, mas bem, em que país é que vivo. Já na ressaca ainda oiço as televisões e os paineleiros (abençoado Pinto da Costa que inventou este nome) do costume a exprobrarem a acção da polícia, como a Ana Sá Lopes do i. com a retórica habitual e em uso na paróquia.
Alguém me disse outro dia que este país está redondo. Pela simples razão de que já não tem ponta por onde se lhe pegue.
Nota: Vim a saber depois que os dois detidos (houve dois detidos) eram sindicalistas. Da maneira que ouvi as notícias ficou a ideia que ser sindicalista nos confere a prerrogativa de proceder a um número ilimitado de dislates, grosserias, ilegalidades e violências. Um dos detidos parece ser membro da Fenprof. As criancinhas podem andar a aprender mal a tabuada e não saber interpretar uma simples redacção, mas que não se diga que não lhes dão bons ensinamentos de desobediência civil.
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Etiquetas: Ai Portugal, esquerda assanhada
5 Comments:
Estava tudo histérico!!!
Adorei essa do "País estar redondo..."
xx
mais...ele não tinha ainda conhecimento do que se passara mas de qualquer forma "protesto...protesto sempre..."
papoila
Mas não é papoila? Vês alguma ponta por onde pegar nisto, no estado em que está? :)
MargaridaCF
Foi sempre, talvez, a maior pecha dos socialistas. Sempre foram melhor a protestar do que a fazer. E vai ser assim, toda a vida. O problema é que eles ganham eleições , continuam a protestar e depois, quando vai tudo "para protesto" lá tem que vir alguém pôr ordem na coisa. Aí, eles protestam de novo. E de protesto em protesto lá vamos andando. Protestando. Pelo menos enquanto houver alguma coisa para protestar.
exactamente. nem mais
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