Então e os outros?
E. Rangel. Um exemplo feliz dum discurso desarticulado, trapalhão e revelador de uma fronteira muito ténue entre a convicção no que diz e o desejo de que lhe caia uma televisão no prato da sopa
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“Isto” dos malabarismos de Sócrates começa a ser penoso. Para nós, porque, para ele, parece robustecer a ideia que alguns “comentaristas” vão passando sobre a robustez de Sócrates (de carácter????) e da forma como ele vai resistindo aos “ataques” de que é alvo. Naturalmente que a “robustez” de Sócrates perverte o cerne da questão, qual seja a evidência das trapalhadas em que a criatura se vê sistematicamente envolvida e não me parece que seja por arrasto, mas antes na dinâmica de um percurso que ela escolheu e alimenta.
O último episódio, entenda-se a leitura das escutas por Pacheco Pereira e o veto de Mota Amaral na sua utilização é um bom exemplo disso mesmo. Ou seja. Toda a gente entende que há uma cumplicidade estreita de Sócrates no “trambique”, toda a gente percebe o seu comprometimento numa série de acções em que é avassaladora a forma do seu envolvimento mas, uma vez mais, aparecem os arautos do “garantismo socratista” a atacar os arautos da desgraça, leia-se aqueles que acham que a acção do primeiro ministro é suficientemente grave e a justificar que ele seja “varrido”, contra aqueles que acham que dar um pum é anticonstitucional e, sendo-o, há que preservar o ruído e o mau cheiro.
É uma sensação estranha, esta. Ainda poucos perceberam que esta protecção que hoje é dada a Sócrates e, no passado, foi dada a outras figuras gradas do PS conduzirá definitivamente ao desrespeito final pelas instituições e pelas suas figuras. E o remate ridículo nesta e noutras histórias (muitas)
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Etiquetas: à la PS, sufoco socialista
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