Incompreensível
Rui Oliveira e Costa. A politologia em estado puro aplicada ao pontapé na bola
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Estou profundamente acabrunhado com o percurso do Sporting este ano. Arrastamo-nos pelos relvados, perdemo-nos em tricas e sopapos, declarações infelizes, orações de sapiência dos responsáveis e, ainda por cima, assiste-se a uma colagem absolutamente incrível ao F. C Porto, justificando o injustificável, branqueando procedimentos inaceitáveis e formando uma aliança improvável contra o Benfica, deixando no ar a sugestão de que os lampiões compraram a Liga, os árbitros, as empresas de segurança e correlativos para serem levados ao colo até ao fim do campeonato. Sobretudo, confrange a triste figura que Eduardo Barroso e o estratosférico Rui de Oliveira Costa (o auto denominado politólogo, o das sondagens, esse…) vão desfilando às Segundas-Feiras nas televisões. Dias Ferreira é suportável mas como ele tem uma clara dificuldade em se exprimir e fazer-se entender, o resultado é um triste espectáculo em que o Sporting aparece mancomunado com o Porto nesta “guerra santa”.
O Porto agradeceu e ontem espetou-nos com uns amáveis cinco golos. Iria mesmo mais longe, se dissesse que o resultado foi enganador e lisonjeiro. Porque não merecíamos. Se em vez de cinco tivéssemos levado sete ou oito não escandalizaria.
Uma última observação à posição do Zé Diogo Quintela, aparentemente o único sportinguista que, com visibilidade, se insurge contra esta incongruência em curso, seja o alinhamento com posições indefensáveis do F.C. Porto e este acinte incompreensível contra o Benfica, a equipa que este ano melhor futebol joga em Portugal.
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