A luta continua, a vitória et caetera
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O entendimento da razão de uma greve ou manifestação requer sempre uma dose de contemporização e benevolência por um conjunto de práticas (as boas práticas???) que nunca contemplam o interesse geral dos cidadãos. Pior: À menor observação que se faça sobre tais actos políticos, solta-se o incontornável jargão de que a greve e a manifestação são um direito constitucional.
Pois bem. Eu acho, e esta é a opinião de quem se viu já molestado e, pelo menos numa ocasião, na contingência de fazer de parteiro acidental, pelos interesses de várias corporações, frequentemente caldeados mais no campo ideológico do que propriamente em pontos de agenda de negociações, que as greves podem e devem continuar a ser feitas. Mas seria tempo, talvez, de ajustar e sujeitar a sua realização aos interesses gerais das populações ao invés do de um grupo corporativo. Sobretudo quando as manifestações e greves, mais do que perturbarem os governos, perturbam gravemente quem está ou quem passa, como foi o caso flagrante e recente dos enfermeiros e dos industriais dos carrosséis. Neste último exemplo, foi flagrante o interesse de escolher trajectos e horários de grande turbulência de tráfego, medida aliás anunciada com alacridade e incontido gozo por um dos mentores da manifestação.
Está mal!
O entendimento da razão de uma greve ou manifestação requer sempre uma dose de contemporização e benevolência por um conjunto de práticas (as boas práticas???) que nunca contemplam o interesse geral dos cidadãos. Pior: À menor observação que se faça sobre tais actos políticos, solta-se o incontornável jargão de que a greve e a manifestação são um direito constitucional.
Pois bem. Eu acho, e esta é a opinião de quem se viu já molestado e, pelo menos numa ocasião, na contingência de fazer de parteiro acidental, pelos interesses de várias corporações, frequentemente caldeados mais no campo ideológico do que propriamente em pontos de agenda de negociações, que as greves podem e devem continuar a ser feitas. Mas seria tempo, talvez, de ajustar e sujeitar a sua realização aos interesses gerais das populações ao invés do de um grupo corporativo. Sobretudo quando as manifestações e greves, mais do que perturbarem os governos, perturbam gravemente quem está ou quem passa, como foi o caso flagrante e recente dos enfermeiros e dos industriais dos carrosséis. Neste último exemplo, foi flagrante o interesse de escolher trajectos e horários de grande turbulência de tráfego, medida aliás anunciada com alacridade e incontido gozo por um dos mentores da manifestação.
Está mal!
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Etiquetas: Ai Portugal, greve
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