Não há como resistir
Clicar na foto para ver melhor. Não se vê o polvo, mas vê-se o rochedo
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Esta manhã esbarrei com esta foto no FB da Marta Reprezas, tirada ontem.
Esta praia tem sido objecto de alguns posts meus, ao longo destes cinco anos e meio de blogosfera. Pela sua beleza, pelo seu enquadramento paisagístico aos pés do Cabo da Roca, pelas bolas de Berlim que já não há, pelo vento, pelo tique cosmopolita, pelas águas gélidas e pelo significado que sempre teve para mim desde miúdo. Não fosse nela que passei muitos Verões e, junto àquele rochedo que se vê ao meio, não tivesse eu, um dia, ainda criança, apanhado um minúsculo polvo à mão e o exibisse junto dos amiguinhos (amiguinhos e amiguinhas, mas na altura ainda não havia o Partido Socialista nem o Jorge Louçã a ensinar-nos a necessidade politicamente correcta da distinção clara dos géneros no discurso) com a pose que a façanha impunha. É a praia dos amores, dos enredos literários e até o cenário preferido do único, que eu saiba, escritor policial português que assinava como Dick Haskins. É uma praia de várias cambiantes e com várias referências para mim. Mas que importa tudo isso? Bastar-lhe-ia invocar, por exemplo, o estatuto da mais bela praia portuguesa. Será? É, com certeza!
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Etiquetas: Praia do Guincho
6 Comments:
fiquei pasma com a beleza que ontem vi no Guincho, não é normal. ora o vento ora as ondas, o frio ou a pouca visibilidade, mas ontem tava de facto e incontestavelmente lindo. bj
Lembro-me de um post teu sobre o Guincho e as bolas de Berlim, mas já uma data de tempo :D
Claro que é uma praia linda! já lá fui muito feliz.
Passada
Ms eu estive a ver as fotos e vi alguém de casaco e gorro :)))
bjs
IL
É... este blogue já vai vai tendo uma data de tempo...
:))
Ana
Mas tu és uma mulher feliz. Se até da praia de Caxias gostas, como não havias de gostar do Guincho??
beijinho amigo
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