Faltava este...
[3450]
Há uma expressão corrente que reza qualquer coisa como não se perca tempo com semelhante defunto. Mais vírgula menos vírgula. Depois de ler o editorial do Público e, sobretudo, de o entreler, foi a primeira coisa que me veio à ideia. Demonizar José Manuel Fernandes, incensar Vicente Jorge Silva e deixar no ar uma névoa sobre os recentes acontecimentos das legislativas, repare-se, “…o fundador deste jornal, Vicente Jorge Silva, disse num texto recente que a credibilidade da imprensa de referência ficou seriamente afectada pelos incidentes que rodearam a última campanha para as legislativas. Um balanço duro, mas uma conclusão lúcida…” , quando afinal me parece que mais do que a credibilidade da imprensa, o que ficou afectada foi a credibilidade do Diário de Notícias. Ou não, de tão descredibilizada que já estava. E depois há aquela retórica ritual e pretensamente moralista, com doses q.b. de transparência, independência, jornalismo culto e responsável que a nova direcção do Público usa, naquilo que me parece ser um insulto à anterior direcção e a passagem de um atestado de menoridade a quem os lê. Mas afinal, não é assim mesmo que as coisas funcionam nos diferentes sectores da vida nacional?
Não se perca, pois, tempo com o defunto. E cumprimente-se com reverência o regime que conseguiu pôr os jornais e as televisões todos em sentido. Porque é disso mesmo que se trata.
Há uma expressão corrente que reza qualquer coisa como não se perca tempo com semelhante defunto. Mais vírgula menos vírgula. Depois de ler o editorial do Público e, sobretudo, de o entreler, foi a primeira coisa que me veio à ideia. Demonizar José Manuel Fernandes, incensar Vicente Jorge Silva e deixar no ar uma névoa sobre os recentes acontecimentos das legislativas, repare-se, “…o fundador deste jornal, Vicente Jorge Silva, disse num texto recente que a credibilidade da imprensa de referência ficou seriamente afectada pelos incidentes que rodearam a última campanha para as legislativas. Um balanço duro, mas uma conclusão lúcida…” , quando afinal me parece que mais do que a credibilidade da imprensa, o que ficou afectada foi a credibilidade do Diário de Notícias. Ou não, de tão descredibilizada que já estava. E depois há aquela retórica ritual e pretensamente moralista, com doses q.b. de transparência, independência, jornalismo culto e responsável que a nova direcção do Público usa, naquilo que me parece ser um insulto à anterior direcção e a passagem de um atestado de menoridade a quem os lê. Mas afinal, não é assim mesmo que as coisas funcionam nos diferentes sectores da vida nacional?
Não se perca, pois, tempo com o defunto. E cumprimente-se com reverência o regime que conseguiu pôr os jornais e as televisões todos em sentido. Porque é disso mesmo que se trata.
.
Etiquetas: asfixia democrática?, comunicação social
2 Comments:
Tens razão.
Mas, "pela boca morre o peixe" e logo se verá se o Rigor e a Isenção vão existir de acordo com a promessa.
Não haverá ninguém que se digne a falar qualquer coisa de bom do "defunto"????
Ao fim e ao cabo estiveram com ele 10 anos....
Não tem qualidades?
papoila
Ora aqui está uma resposta que me pedes e que não cabe num par de linhas de um comentário :)))
Enviar um comentário
<< Home