Estava combinado e «era do conhecimento»
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Há coisas que de vez em quando nos passam debaixo do nariz e que nem as cheiramos. Este post da Helena Matos, por exemplo, recorda-nos as escutas que o advogado Sá Fernandes (irmão do «Zé faz falta dos girassóis») fez intencionalmente na alegada tentativa de suborno ao Zé faz falta, seu irmão.
Ricardo Sá Fernandes, chegou a afirmar que «Há três gravações no processo. São todas lícitas, não têm nada de ilícito e são do conhecimento do Ministério Público e da Polícia Judiciária. Ninguém as considerou ilegais». Esta afirmação, duma tibieza notável, não chega a dizer que as escutas são legais. Refere serem lícitas e do conhecimento do Ministério Público e da Polícia Judiciária o que pressupõe uma combinação qualquer entre o justiceiro e as entidades referidas, assim do tipo, «logo vamos à bola?».
Sem embargo do acto de corrupção que parece ter existido por parte da Bragaparques, temos agora o advogado Sá Fernandes no outro lado da barricada e espanta, ou nem tanto, esta algaraviada que relevou das escutas da Face Oculta vis a vis a combinação entre a polícia e o nosso Philip Marlowe.
No meio desta trapalhada fica-nos a consolação que Armando Vara promete esclarecer tudo. Fiquei muto mais descansado.
Links seguidos via Blasfémias.
Há coisas que de vez em quando nos passam debaixo do nariz e que nem as cheiramos. Este post da Helena Matos, por exemplo, recorda-nos as escutas que o advogado Sá Fernandes (irmão do «Zé faz falta dos girassóis») fez intencionalmente na alegada tentativa de suborno ao Zé faz falta, seu irmão.
Ricardo Sá Fernandes, chegou a afirmar que «Há três gravações no processo. São todas lícitas, não têm nada de ilícito e são do conhecimento do Ministério Público e da Polícia Judiciária. Ninguém as considerou ilegais». Esta afirmação, duma tibieza notável, não chega a dizer que as escutas são legais. Refere serem lícitas e do conhecimento do Ministério Público e da Polícia Judiciária o que pressupõe uma combinação qualquer entre o justiceiro e as entidades referidas, assim do tipo, «logo vamos à bola?».
Sem embargo do acto de corrupção que parece ter existido por parte da Bragaparques, temos agora o advogado Sá Fernandes no outro lado da barricada e espanta, ou nem tanto, esta algaraviada que relevou das escutas da Face Oculta vis a vis a combinação entre a polícia e o nosso Philip Marlowe.
No meio desta trapalhada fica-nos a consolação que Armando Vara promete esclarecer tudo. Fiquei muto mais descansado.
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