O eixo da insónia
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Uma insónia pode ter efeitos secundários. A mim calhou-me ficar a saber que o Eixo do Mal é retransmitido aí por volta das cinco da manhã, pelo menos nas madrugadas de Terça, que é o caso de hoje.
Deliberadamente eu já havia deixado de ouvir aquela rapaziada pretensamente intelectual, mas já não pude fugir à circunstância estranha de acordar com o ruído da televisão que ficou ligada durante a noite e me proporcionou, de novo, a «clareza ambígua» do Daniel de Oliveira, o capricho da «pluma clara» e a estridência da estrela mediática do momento, um tal Pedro Marques Lopes, que passou a estar na moda sem que eu consiga perceber bem porquê. Mas isto sou eu que não percebo muito destas coisas de comunicação social nem de psicologia de massas.
E foi assim que, num espaço tão íntimo como o recato de alcova, me deixei envolver pela galhofa pueril de três patuscos que, comecem eles a falar da «face oculta» ou do preço da margarina nos supermercados, acabam sempre a «malhar» em Manuela Ferreira Leite. Eu seja ceguinho. Aliás esta foi uma faceta determinante na minha decisão em não castigar mais a inteligência deixando de ver e ouvir este grupo, que eu ainda não sei bem se é de comentadores políticos se de humoristas. Se são comentadores, comentam mal, totalmente desfasados de um módico mínimo de seriedade que é o que se pode exigir nestas coisas. Se são humoristas, confesso que não lhes acho graça nenhuma.
No meio disto tudo e após mais uma sessão de demonstração pública pelo escândalo da violação do segredo de justiça e em clara defesa de Sócrates e daquele «patatipatatá» repetitivo e típico de quem pouco mais sabe dizer ou fazer do que «malhar no PSD», mesmo dando de barato que Clara Ferreira Alves já cedeu frequentemente aos caprichos da pluma e tomou café em locais daqueles que dão imensa cultura geral, o que fica é a gargalhada idiota em geral e a indignação da integridade moral de Pedro Marques Lopes, a tal figura ascendente cuja ascensão, repito, ainda não entendi muito bem.
Uma referência ao Luís Pedro Nunes, com uma presença simpática e um genuíno sentido de humor que destoam no meio daquela chacota militante anti PSD. E a minha eterna questão: ainda lhes pagam por cima…
Uma insónia pode ter efeitos secundários. A mim calhou-me ficar a saber que o Eixo do Mal é retransmitido aí por volta das cinco da manhã, pelo menos nas madrugadas de Terça, que é o caso de hoje.
Deliberadamente eu já havia deixado de ouvir aquela rapaziada pretensamente intelectual, mas já não pude fugir à circunstância estranha de acordar com o ruído da televisão que ficou ligada durante a noite e me proporcionou, de novo, a «clareza ambígua» do Daniel de Oliveira, o capricho da «pluma clara» e a estridência da estrela mediática do momento, um tal Pedro Marques Lopes, que passou a estar na moda sem que eu consiga perceber bem porquê. Mas isto sou eu que não percebo muito destas coisas de comunicação social nem de psicologia de massas.
E foi assim que, num espaço tão íntimo como o recato de alcova, me deixei envolver pela galhofa pueril de três patuscos que, comecem eles a falar da «face oculta» ou do preço da margarina nos supermercados, acabam sempre a «malhar» em Manuela Ferreira Leite. Eu seja ceguinho. Aliás esta foi uma faceta determinante na minha decisão em não castigar mais a inteligência deixando de ver e ouvir este grupo, que eu ainda não sei bem se é de comentadores políticos se de humoristas. Se são comentadores, comentam mal, totalmente desfasados de um módico mínimo de seriedade que é o que se pode exigir nestas coisas. Se são humoristas, confesso que não lhes acho graça nenhuma.
No meio disto tudo e após mais uma sessão de demonstração pública pelo escândalo da violação do segredo de justiça e em clara defesa de Sócrates e daquele «patatipatatá» repetitivo e típico de quem pouco mais sabe dizer ou fazer do que «malhar no PSD», mesmo dando de barato que Clara Ferreira Alves já cedeu frequentemente aos caprichos da pluma e tomou café em locais daqueles que dão imensa cultura geral, o que fica é a gargalhada idiota em geral e a indignação da integridade moral de Pedro Marques Lopes, a tal figura ascendente cuja ascensão, repito, ainda não entendi muito bem.
Uma referência ao Luís Pedro Nunes, com uma presença simpática e um genuíno sentido de humor que destoam no meio daquela chacota militante anti PSD. E a minha eterna questão: ainda lhes pagam por cima…
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Etiquetas: cretinismo militante, eixo do mal
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