Complicadez
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São tiques de linguagem, são vícios arreigados no discurso e nisto, haja Deus, os socialistas não são apenas bons, são inultrapassáveis. Nesta recente vaga de complicar as orações transformando, por sistema, um modesto complemento directo numa oração completa com sujeito, predicado e complemento directo e em que este último é uma forma verbal em concordância com o… atrevo-me a chamar-lhe aposto ou continuado, há especialistas (até explicar isto é complicado, valha-me a santa). Mas a ministra Ana Jorge, então, é aquilo que é um exemplo acabado. Nos noticiários desta manhã repetiu-se («voltou-se a repetir»?) inúmeras vezes, nesta nova «postura gramátical» e disse uma porção de vezes aquilo que é e aquilo que são. Irra, que não há ninguém que lhe faça ver aquilo que é uma forma rebuscada de falar por parte daqueles que são os que têm evidentes responsabilidades naquilo que é a imagem que os políticos deveriam ter naquilo que é a sua conduta diária naquilo que são as suas responsabilidades na comunicação com as pessoas.
São tiques de linguagem, são vícios arreigados no discurso e nisto, haja Deus, os socialistas não são apenas bons, são inultrapassáveis. Nesta recente vaga de complicar as orações transformando, por sistema, um modesto complemento directo numa oração completa com sujeito, predicado e complemento directo e em que este último é uma forma verbal em concordância com o… atrevo-me a chamar-lhe aposto ou continuado, há especialistas (até explicar isto é complicado, valha-me a santa). Mas a ministra Ana Jorge, então, é aquilo que é um exemplo acabado. Nos noticiários desta manhã repetiu-se («voltou-se a repetir»?) inúmeras vezes, nesta nova «postura gramátical» e disse uma porção de vezes aquilo que é e aquilo que são. Irra, que não há ninguém que lhe faça ver aquilo que é uma forma rebuscada de falar por parte daqueles que são os que têm evidentes responsabilidades naquilo que é a imagem que os políticos deveriam ter naquilo que é a sua conduta diária naquilo que são as suas responsabilidades na comunicação com as pessoas.
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Etiquetas: a arte de falar mal, Parabéns, Portugal moderno
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