Angolabela
O Quintal da Tia Guida - Fotos do blog
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Peixe fresco, choco frito e sumo de múcua, anuncia uma familiar da Tia Guida para “petiscar” antes de entrar no peixe fresco da ilha, no feijão dem-dem ou noutro pitéu em que Luanda é farta.
Luanda tem o encanto, entre muitos, dos nomes, uns deles incontornavelmente ligados á herança colonial, outros genuinamente camundongos (para quem não saiba, o termo camundongo, vulgarizado no Brasil para designar o rato é luandense e aplica-se aos naturais da cidade).
Peixe fresco, choco frito e sumo de múcua, anuncia uma familiar da Tia Guida para “petiscar” antes de entrar no peixe fresco da ilha, no feijão dem-dem ou noutro pitéu em que Luanda é farta.
Luanda tem o encanto, entre muitos, dos nomes, uns deles incontornavelmente ligados á herança colonial, outros genuinamente camundongos (para quem não saiba, o termo camundongo, vulgarizado no Brasil para designar o rato é luandense e aplica-se aos naturais da cidade).
Nomes como Pezinhos na Água, Kussunguila, Bituite, Camprandando e outros são um bom exemplo do que digo e que correspondem a lugares, neste caso, da Ilha de Luanda onde se come ou dança. Porque em Luanda come-se bem e dança-se melhor. Não há “maca” que afaste esta atitude do luandense perante a vida e o trabalho, este interrompido todas as sextas à noite para se viver a plenitude daquela, até segunda de manhã. E o nome deste restaurante, O Quintal da Tia Guida, é também um bom exemplo.
Este pequeno preâmbulo serve apenas a finalidade de, uma vez mais, me referir a um brasileiro, julgo que de nome Belo, que se entretém a publicar dezenas (centenas?) de fotos de Angola pela qual parece estar irremediavelmente apaixonado. Vale a pena visitar o Angolabela e ver as fotos. E ler os textos, naturalmente. Neles se entenderá o velho aforismo de que Angola era a mais portuguesa das colónias, mas não perdendo, jamais, a sua fortíssima personalidade própria. E inigualável beleza. Vale a pena visitar o blogue. Talvez, sobretudo para os que conhecem a terra.
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