Para a Guiné, rapidamente e em força
Bissau - Foto Brígida Rocha Brito
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Na Guiné mataram o presidente, depois de alguém ter mandado matar o chefe do estado-maior. De consciência tocada e testa franzida de preocupação, mandámos um secretário de estado ajudar e o nosso primeiro-ministro, com uma expressão de quem não tinha a mínima ideia do que estava a dizer, já afirmou que se preciso fosse prestaríamos ajuda militar. Não sei se isso significava voltarmos para a Guiné e em força ou se íamos para lá dar recrutas e formar amanuenses. Mas eu rio-me com gosto com estas tiradas socráticas.
Por nossa parte, prestamo-nos para celebrar o centenário do assassinato de um rei. Pelo menos a Guiné-Bissau tem a desculpa de ser um não Estado, retalhado por etnias e interesses de Estados limítrofes e sem a tarimba de setecentos anos de história por detrás, como nós tínhamos. Mas isto… é tudo relativo. O que interessa agora é que se saiba que, se for preciso, colaboramos militarmente e ajudamos na reconstituição do cenário pós falecimento do presidente.
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Etiquetas: Guiné-Bissau, Nino Vieira
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